Às vezes, ponho-me a pensar o que é que, sentado num banco da rua de um simples jardim, há para dizer a quem se aproxima, depois de, porventura, ter "cavalgado" os montes e vales de que é feito este espaço tão diverso quanto, se calhar por isso mesmo, aquele em que há gente de todas as raças, de todos os lugares ... Todos-tudo. Mas acabo por perceber isso mesmo: A AVENTURA É ESSA: ESTAR, NÃO PARTIR, ESTAR NO PAÍS MAIS OCIDENTAL DA EUROPA e imaginar distâncias, sem poupar palavras - sentado num banco de jardim, SIM!,como se estivesse no alto do Everest ou no Cabo da Boa Esperança, ou sentado na escadaria da Ópera de Sidney. Ou ver minha mãe, no outro mundo, à conversa com Agostinho da Silva.
NAVEGAR, NAVEGAR, NAVEGAR - desiludir os da Ciência com a eventual simplicidade das falas soltas libertadas num banco de jardim, algures, no caso, no extremo da Europa. Rodeado do verde que dizem ser a cor da Esperança. Esperança de ter braços maiores do que o Cristo do Corcovado ou outro. Sonhar.
ESTAR E SER.
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