"Os donos disto tudo" |
Confesso que, tendo a sensação de que conheço meio mundo, mas que há muita, muita paisagem e gente para conhecer (cá ando eu na primeira pessoa, que é a única que não precisa de disfarçar, para ser verdade ...). Moçambique, por exemplo, onde nunca pus os pés, a não ser no piso do avião que o terá sobrevoado. A verdade que é, justamente, Moçambique que me "apetecia" agora ... Talvez porque cheira a Grã-Bretanha e está na rota da África do Sul que tem Cabo da Boa Esperança, da ESPERANÇA que, dizem e vi, é BOA.
Já Angola, ali ao lado, não apetece. Discorro: só pensar em Luanda e nos condomínios fechados como forma de sobreviver, arrepia. E depois nos negócios escuros, numa dita república, que é, dizem, mais monárquica do que a Lisboa de antanho: arrepiante.
Mesmo aqui, no Portugal à Beira-Mar Plantado, sabe Deus aquilo a que os quanzas obrigam: hoje, por exemplo (só a título de exemplo o refiro), de repente, a propósito da política que o debate Barroso-Guterres, ontem, pode ter provocado na ignorância, ficou o caldo quase entornado, com um dos contendores, a defender o da Europa e o outro a sublinhar o Mundo - com dólares e outras moedas ditas fortes a arbitrar. Resultado: se, no chamado velho Continente, a coisa é assim, o que não seria se a conversa tivesse sido, à noite, por exemplo, numa qualquer Luanda sem condomínios fechados ... Deus me livre!
Viva, apesar de tudo (concluo), a Europa! Onde o presidente da Junta se trata quase por tu e, havendo jogos de interesses, as guerras, por enquanto, não passam de intrigas de trazer por casa ... Gatos escondidos com rabos de fora.
A "minha freguesia", na circunstância, e por este caminho, não tarda a convidar o Papa Francisco a aparecer ... Por exemplo. Os condomínios serão, em parte, fechados, é verdade, mas circula-se. Melhor do que, por exemplo, em Luanda e arredores. Com aldrabões, aldrabonas, como em todo o lado, mas ...
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