segunda-feira, 14 de março de 2016
Esgotos públicos melhores do que bancos hospitalares?
Impecavelmente vestidos (todos de igual) eram uns cinco e, pelo que me apercebi, vinham, em nome dos Serviços da Câmara Municipal, abrir as tampas das pluviais águas a haver para, creio, verificar se havia alguma anormalidade no respectivo e eventual trânsito.
E a coisa passava-se, pelo menos, na aparência, assim: um dos trabalhadores abria com uma ponta de uma picareta a caixa pública, outro acendia uma "lanterna de bolso" com que, em pleno dia, se certificava do estado de limpeza da pluvial "cavidade". Outros viam - ou "chefiavam"...
Confirmada a inexistência de eventuais anormalidades resultante de uma possível chuvada, o GRUPO debandava, silencioso, para a caixa seguinte, uns 50 metros adiante, onde também nada havia a registar ... E assim sucessivamente: 5/6 homens por cada não-caso. Observei, garanto.
Encurto o discurso: só ali, enquanto contribuinte, paguei "pela atenção" o ordenado de umas cinco ou seis pessoas que "olharam", das quais, na circunstância, um abria e fechava e outra, com lanterna de bolso em punho, "observava"...
Eficácia, diria, eventualmente superior, à de, por exemplo, um vulgar banco de hospital, onde, a falta de pessoal, dizem, às vezes, é gritante ... Embora da responsabilidade de outros pelouros públicos, note-se em abono da verdade, dir-se-á. Mas isso é outra coisa, confirmo.
Em tempo: parece que uma das caixas observadas tinha lixo, que terá sido removido por um trabalhador aparecido duas horas depois ...
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