sexta-feira, 22 de abril de 2016

Pensar duas vezes, se necessário, mas DIZER "para quem está"




















A liberdade não tem preço, mas porque a temos, pelo menos, na lei, podem surgir perguntas: 

quanto nos custa em esforço existencial? NADA.

posso fazer greve? POSSO.

posso escrever o que quiser, por exemplo, neste blogue? POSSO.

posso dizer mal de quem nos governa sem ir preso? POSSO.

vivo receoso por causa do "vizinho de cima" que é de poucas falas? NÃO.

"Os direitos do teu dedo terminam onde começa o meu nariz" - apenas isto, escreveu-o um americano, na América (que ganhou um prémio para a melhor definição de LIBERDADE). No tempo em que, por exemplo, em Portugal (e em Espanha, é o que dizem) era proibido usar o dicionário todo e fazer com ele as mais diversas combinações escritas ou orais. Responsáveis, claro.

PORTANTO, uma vez mais, para quem aqui chega: ESCREVA, DIGA, CRITIQUE, DESABAFE - responder-lhe-ei em conformidade (se souber), mas sem papas na língua. Porque espera? Afinal, para que lhe serve e liberdade que votou?

VÍTOR HUGO in Nossa Senhora de Paris

"Fiz-me frade, mas não era suficientemente devoto. (...) Ao cabo de algum tempo, percebi que, fosse para o que fosse, faltava-me qualquer coisa e, assim, reconhecendo que não prestava para nada, tornei-me, por minha recriação, poeta e compositor de ritmos. Uma situação a toda a hora ao nosso alcance quando se é vagabundo e que sempre é melhor do que roubar, como me aconselhavam alguns jovens ratoneiros meus amigos."

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