domingo, 13 de junho de 2010

Ainda Joanesburgo...

Estive duas vezes em Joanesburgo. Quer na primeira estada, quer na segunda, o traço dominante foi a simpatia dos portugueses que me acolheram.

Em ambas as oportunidades, contudo, não consegui, apesar das promessas, que quem quer que fosse me "desse a conhecer" ao vivo o Soweto, nos arredores da cidade.

Para contar ficou, entretanto, tudo somado:

1. A cordialidade da lusa "Academia do Bacalhau" local;

2. A cidade vista do alto da Hillbrow Tower, a dois passos do excelente Carlton Centre, em cujo hotel fiquei - e para o qual, na primeira noite na cidade, me senti a fugir...

3. O assalto, com ameaça de morte, de que fui vítima logo no primeiro dia da primeira estada em Joanesburgo, por ironia, a dois passos do Supremo Tribunal de Justiça (no dia seguinte, um nosso compatriota, ouvido o relato do sucedido, mostrou-me a pistola que trazia sempre consigo para o que desse e viesse...);

4. O medo disfarçado  dos nossos compatriotas e meus anfitriões;

5. O silêncio, o deserto humano das ruas e avenidas depois do pôr do Sol.

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