Há aldeias (as vilas e as cidades disfarçam melhor) que não conseguem ser jovens à força de o quererem parecer. Esgotam-se nos seus arredores onde se atordoam em horas de copos, a gritar juventude - em ambientes fechados e eventuais graçolas. Elas, acerca de gajos, eles a propósito de gajas...
Dizem realizar-se. Participar no chamado "bem comum", dar nota continuada da parcela que lhes cumpriria em alegria ampla, é coisa rara e, quando, eventualmente, acontece, cheira a esmola - não a troca de sabedorias e alegrias intergeracionais. Sente-se instalada uma certa pressa de esgotar egoísmos: "velhos são trapos", ou coisas do género... Verifica-se, na prática, uma certa indiferença ou, pior, o receio de "perder o combóio"...
A juventude das aldeias, e não só, note-se, empurrada pelo que a publicidade "vende", entre uma qualquer avó simpática e um novo programa no Magalhães, esquece a possível sabedoria humana e lança-se na descoberta do que a TV se fez eco.
É a vertigem. A actualização, logo desactualizada.
Inicialmente, ingénua, mas logo nessa noite afogada num bar onde "as brasileiras" ajudam a fingir a vida...
Os velhos que se catem... Bom é o trapézio sem rede.
You have a very nice blog! Good to read & follow.
ResponderEliminarDrunknmunky - Pikavippivinkit
Muito sensibilizado com o seu comentário, continuarei se para tanto tiver "engenho e arte".
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