quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Versos dos tempos da tropa... ( II )

Nota aberta a ti Arménio: "quero mais", meu Caro!

Foi bom, sobretudo, senti-lo genuíno. Consigo e a Adélia, tive cantigas puras nesta "geringonça"... Bem-haja! Bem-hajam!

"Minha mãe jurei bandeira
Agora serei soldado
Agora irei p'rá guerra
Nalgum navio embarcado

Apartado de quem amo
Tinha de ser minha sorte
Manter-me metade na alma
À hora da minha morte

Adeus terra onde joguei
O jogo dos meus amores
A quem me atira pedrinhas
Só pude atirar flores

Rufa tambor, toca clarim
Ó meu amor reza por mim
Se eu não voltar e morrer
À minha terra natal
É porque fui defender
A honra de Portugal

Ó Portugal meu velhinho
Quem fez mal ao teu caminho
Rufa tambor, toca clarim
Ó meu amor reza por mim"

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