sábado, 18 de dezembro de 2010

Taxas verdes

Nota prévia: o apontamento que os "visitantes" deste "blogue" podem ler a seguir foi publicado no "Diário de Coimbra" em Julho de 1995 (1995!), tinha a minha neta, é uma intimidade, quinze anos. Hoje (2010) tem, portanto, 21 e...e é Arqueóloga...


Leiam, por favor, a graça (e o drama  da coisa...) - HOJE!


"Almeida (alma da lusa defesa: "alma até Almeida"; Linhares da Beira (Óbidos beirão por retocar. Idade Média na atmosfera reinante); Castelo Mendo (70/80 pessoas para lembrar o passado, à beira de Espanha); Sortelha (D. Dinis e D. Manel presentes...); Piódão (o xisto, a pureza, a atenticidade perdida no vale, entre as serras do Açor e de Barreiros); Castelo Novo (ruínas de um passado que se lhe adivinha grandioso); Idanha-a-Velha (a Egitânia, de antes de Cristo e a história de uma praga de formigas que a desertificou); Marialva (sobras de uma vila medieval, cintada por muralha); Castelo Rodrigo (janelas e pelourinho e sinais de vida de antes de Cristo); Monsanto ("a mais portuguesa", disseram). Castro lusitano. Evocação de Godos e de um eremita...).

Portugal-museu!

A reanimação anunciada e bem-vinda. Nalguns casos, à espera de gente que a viva, a durma, a fecunde (sem abortos), a chame a um dia-a-dia novo, jovem, se se quiser, refúgio dos agitados grandes e modernos centros urbanos. Apelo a reforçados créditos jovens para que, sendo-o, não lhe enjeite companhia depois, nem que seja de uma jornada de trabalho fora, onde o haja. Apelo, sim, à imaginação de governantes povoadores e de banca com taxas verdes."

A PERGUNTA É: passados quinze anos o que é que foi feito? Um dia destes, um homem "do povo" disse na televisão que, na terra dele, a solução poderia ser o turismo - a partir daquilo que se sabe estar enterrado...

Mas que m... é esta? Estamos à espera de quê? Entretanto, as faculdades licenciaram gente... Passaram, no caso, 15 anos (15!) sobre o que, curiosamente, foi relatado... O que é que foi feito?

 Há gente na aldeia a reclamar... As couves são importadas, tudo vem de fora... E o que é nosso, o que não pode mesmo ser importado e está aí?...

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