segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"As Comunicações no Presente"

É um trabalho de grupo, tenho-o aqui à mão, datado de Março de 1975, ilustrado a preceito e pensado e executado por alunos do 2º ano do Secundário (hoje 6º ano), na Academia de Música de Santa Cecília, em Lisboa.

I PARTE

Nas duas primeiras páginas pode ler-se:

O TELEFONE

O telefone é um meio de comunicação engraçado, porque até parece mentira que a voz duma pessoa passe através daqueles fios tão finos, quer uma pessoa esteja longe ou perto.

Exemplo: longe - Porto. Perto - Setúbal.

Por isso já se vê que é um meio de comunicação onde as pessoas podem comunicar umas com as outras, ouvindo as suas próprias vozes, e a dos outros.

A TELEVISÃO

A televisão é um meio de comunicação, em que se vêem as próprias pessoas a falar, a cantar ou a fazer outra coisa qualquer. Da televisão ficamos a saber a maior parte das coisas que se passam no Mundo.

Há certos países que têm o 1º programa e o segundo ou seja: VHF e UHF, ou 3º e 4º, e alguns até têm mais, pelo que eu tenho ouvido dizer.

Há também televisão como brinquedo para as crianças.

II PARTE

As Comunicações do Presente

O TELEFONE

Actualmente dispomos de muitos meios de comunicação, tais como: a imprensa, que foi descoberta por "Gutenberg" e que é um meio de comunicação relativamente rápido; o satélite artificial é muitíssimo rápido: o telefone, foi descoberto por "Graham Bell". Depois um jovem monge, chamado "Dom Gauthier" consegue transmitir a "voz através de um tubo de oitocentos metros". A primeira linha telefónica foi de Salém a Boston. Paris foi a primeira cidade "dotada de rede telefónica urbana".

A TELEVISÃO

Além dos meios de comunicação anteriormente citados dispomos ainda da televisão, do telex, de rádio e do cinema.

A televisão é um meio de comunicação onde "entram as correntes capatadas pela antena a que se liga".

O TELÉGRAFO

Os meios de comunicação vão melhorando, e temos o telégrafo descoberto por um americano "Samuel Mouse". Como sabemos o telégrafo  foi inventado já no século XX. O telégrafo é um meio de comunicação relativamente rápido.

O CORREIO

O correio, que dantes era transportado de um lado para o outro, por estafetas a pé ou a cavalo, agora é transportado por aviões, barcos, comboios, etc; além disso temos o telegrama que no correio é o mais rápido, mas também é o mais caro (5$00 cada palavra). O correio é mais ou menos rápido. É feito por escrito. O pombo correio ainda hoje se utiliza para as pessoas comunicarem umas com as outras.

O SATÉLITE

O satélite é um meio de comunicação que fica no espaço, e é lançado por um pequeno foguetão que depois de lançado o satélite já não volta para Terra. O satélite serve mais de um país, pois é muito caro e recebe centenas de chamadas ao mesmo tempo. Ele é o mais rápido e moderno meio de comunicação dos nossos tempos.


O CINEMA

O cinema é um meio de comunicação parecido com a televisão. Há o cinema sonoro e há o cinema mudo, tal como "O Silêncio vamos rir", "Charles Chaplin". O cinema foi descoberto pelos irmãos "Lumière". Em 1927 um filme músical americano apresenta o 1º cinema sonoro experimentado anteriormente em França, mas abandonado.

Nos princípios do nosso século ainda não havia aparelhos que transmitissem o som.
Assim os filmes não podiam ser sonoros.

RÁDIO

O rádio é um meio de comunicação que só se ouve, mas não se vê quem fala ou canta. É um meio de comunicação sonoro e não visível.

O rádio não serve só para as pessoas ouvirem as notícias; é também para se ouvir os relatos de futebol, ouvir cantar. Há ocasiões em que o rádio ou seja a telefonia é uma companhia para as pessoas, que às vezes estão isoladas.

Há poucos anos apareceram os transistores que permitem ouvir rádio sem ligação à electricidade. Há transistores tão pequenos que cabem no bolso de um casaco.

O rádio foi inventado já no nosso século, quando já havia aparelhos para produzir o som; portanto sonoros, então inventaram-no.

O CARTAZ E O PLANFLETO

"Vá ao convívio da Academia de Música de Sta. Cecília no dia 11/3/75 (*) às 15 horas. Todos à Academia"


* Ironia: da história contemporânea, que não da memória destes jovens, penso, consta que neste dia foi muitíssimo difícil  levar as crianças à escola, sobretudo para os pais e avós que viviam nos arredores de Lisboa. Gerou-se uma confusão, dita revolucionária, ainda por explicar... Houve quem a apelidasse de inventona...

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