Os que, generosos/simpáticos, de vez em quando se sentam aqui ao pé de mim e ouvem as minhas histórias, estão "roxos" de saber que o meu "curriculum" não é dos mais mal servidos de viagens à estranja. O que eu nunca escreví, e vou fazê-lo agora sem nenhuma razão especial (é mentira: andamos todos deprimidos e é preciso puxar pelos amarelos ...):
aqui há uns anos, como, juntando as pedras, se poderá deduzir, estive cerca de três meses seguidos fora de Portugal, pulando de franciú para beef e de beef para franciú. A tal ponto que, chegado ao aeroporto de Manaus, lá nos confins do Brasil, para quem já, noutras ocasiões, tinha entrado pelo Rio, a primeira coisa de que me lembro, mal pus os pés no aeroporto, foi que me dirigi a um polícia de serviço para lhe perguntar não sei o quê que... que o obrigasse a responder-me, como seria natural, na sua língua - que, aquela distância de Portugal, à beira do longínquo Amazonas, era também a minha ... Foi só isto. Talvez não chegue para nada no que respeita ao que pretende respeitar, mas ...
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