Álvaro Cunhal in Rumo à Vitória:
"Quando se trata de concentrações e paralisações em grandes empresas, o patronato chama com frequência em seu auxílio o aparelho repressivo. Quando das concentrações na Carris e nos Telefones de Lisboa, nos serviços de Gás e Electricidade e na Carris do Porto, por exemplo, as empresas foram cercadas por forças da GNR, PSP e PIDE, com grande aparato de armamento e fizeram-se prisões."
Hoje é dia de greve geral em Portugal, mas estamos em 2012, alguns anos depois de ... de 1974. Há liberdade de paralisação, como se sabe. Mas também aparecem os desordeiros - que não são a maioria. E maioria rima com democracia.
De qualquer modo, a pergunta: tudo somado (ou diminuido), em que estado fica o "mexilhão", se o que pára, de uma maneira geral, é pago pelo rico dinheirinho do Zé?
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