quarta-feira, 18 de abril de 2012

E vão 2600!...

É verdade, brinca, brincando, esta é a mensagem número 2601. O que quer dizer  que aqui pode ser lido ou visto o meu "livro" (cada um dá um que pode conforme a sua pessoa) com mais páginas, se é que alguma vez, ao escrever neste suporte, pensei nisso.

Permita-se-me, apesar de tudo, que brinque sozinho, como se ninguém estivesse a ver-me ou a ler-me, e ... e, no meio das tais 2600, lá mesmo no meio ...







































Ou, de Nicolau Tolentino de Almeida:

Chaves na mão, melena desgrenhada,
Batendo o pé na casa, a mãe ordena,
Que o furado colchão, fofo, e de pena,
A filha o ponha ali, ou a criada:

A filha, moça esbelta, e aperaltada,
Lhe diz co'a doce voz, que o ar serena:
"Sumiu-se-lhe um colchão, é forte pena;
Olhe não fique a casa arruinada!"

"Tu respondes assim? Tu zombas disto?
Tu cuidas que por ter pai embarcado,
Já a mãe não tem mãos?" E dizendo isto,

Arremete-lhe à cara e ao penteado;
Eis senão quando (caso nunca visto!)
Sai-lhe o colchão de dentro do toucado.

Obrigado pela simpatia!

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