domingo, 21 de outubro de 2012
A situação e os situacionistas *
Aqui no banco, agora, não há situacionistas *- nem antigos, nem contemporâneos. Já se deve ter reparado nisso, digo eu.O que há é gente que ama a vida e o diálogo que lhe é inerente.
Entretanto ...
Entretanto, ter-se-á percebido entre nós uma situação golpista, logo a seguir à situacionista.
Viveu-se, mais tarde, uma certa turbulência que se respeitou como quem não tem outro remédio senão deixar crescer os dentes de leite até que outros rompam...
"Cumpriram-se" também as naturais experiências da juventude.
"Cresceu-se", a seguir, a pensar que "o mundo era todo bom..."
Apareceram, entretanto, alguns sabichões com ideias utópicas, como é costume.
Houve também (inevitável) quem quisesse o banco todo para ele e mais família.
Surgiram, entrementes, à volta do banco, amigos da conversa e ... e está a acontecer o inevitável: há menos banco do que gente ... Disso, aliás, se irá dando notícia, criticando até onde for possível. Sabendo à partida que há, no grupo, simpatizantes do Benfica e do Sporting, pelo menos. Uns amigos, outros não.
Quase todos tesos. Tomando o seu cafezinho - fiado, pois claro. E fazendo o possível por ir publicando estas mensagens - sem que, obrigatoriamente, se tenha que fazer a vontade aos que se sentam noutros locais.
O que não há é lugar para amuados. O que é, é. Sem panfletos. Mas, na medida do possível, em clima de, como agora se diz, convivência livre e democrática.
É tudo.
PS: de vez em quando (importa escrevê-lo, já agora), nota-se que há quem não apareça. Mas faz parte de uma certa situacionite antiga ou pseudovanguardite. É assim. Entretanto, um coisa parece certa: no banco, unidos venceremos. Sem tirar nada: nem o lugar, nem a palavra. Que se aproxime, pois, quem é de aproximações. De preferência, com a "coragem" do comentário que se deseja.
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