quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Do lido, o sublinhado ( 4 )












Homenagear, AQUI, Nelson Mandela, seria caricato. Lembrá-lo não. Sempre será melhor que fazê-lo num qualquer "graffiti", digo eu, que, apesar de tudo, gosto de alguns que tenho visto aquém e além fronteiras.

Nelson Mandela in Longo Caminho para a Liberdade:

"Possuo uma licenciatura em Letras e pratiquei a advocacia em Joanesburgo durante vários anos, em sociedade com o Dr. Oliver Tambo. Sou um prisioneiro condenado, a cumprir uma pena de cinco anos por ter saído do país sem autorização e por incitar o povo a fazer greve, no final de Maio de 1961.

Admito imediatamente que fui das pessoas que ajudaram a formar o Umkhonto we Sizwe e que desempenhei um papel importante na condução dos seus assuntos, até à minha detenção em Agosto de 1962.

Quero deixar claro, desde o início, que a insinuação feita pelo Estado de que a luta na África do Sul está sob influência de estrangeiros ou de comunistas é totalmente incorrecta. Fiz o que fiz, quer como indivíduo, quer como líder do meu povo, devido à minha experiência na África do Sul e à minha proveniência africana, de que me orgulho, e não por causa do que alguém possa ter dito.

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Das minhas leituras de literatura Marxista, e de conversas com marxistas, retirei a impressão de que os comunistas consideram o sistema parlamentar do Ocidente como antidemocrático e reaccionário. Eu, pelo contrário, sou um admirador de tal sistema."

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