Estamos na primeira metade dos anos 40 do século passado. Em Lisboa, não muito longe deste banco de jardim, a cerca de um quilómetro de um velho e pobre pátio de Campo de Ourique.
Na escola (72, da Câmara), chegada, de manhã, a hora do intervalo, o senhor Leitão (já o apresentei, aqui, algures: professor da 1ª classe) orienta uma fila indiana de miúdos, que deve "marchar" empunhando o papo-seco do seu "pequeno almoço" ... Entretanto, quando "desfila" à beira do senhor Leitão é "arrancada" a cada catraio ... metade desse papo-seco - para dar aos que ... aos que o não tinham trazido ...
Assim estávamos. Assim estamos, com ou sem o senhor Leitão. Passados estes anos todos.
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