Duas são as fontes de inspiração: uma, imediata, a eleição do Papa Francisco (porque é de Assis) e, por razões que levaria muito tempo a explicar, outra, o Sermão do Bom Ladrão, do padre António Vieira, que é nosso.
Isto é, para clarificar um pouco: uma de origem Universal, outra de inspiração caseira, embora de alcance, pelo menos, europeu. Fico-me em família, com o padre nosso assinalando, do Sermão, breves passagens, em jeito de recomendação, mesmo que apenas para eventual releitura. Do lido, o sublinhado, digamos. Pedaços do lido, que quem aqui chega está sempre com pressa e, às vezes, até desiste - desiste por razões as mais diversas, acho eu (religiosas, políticas, etc.).
in Sermão do Bom Ladrão, do padre António Vieira:
"Roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres."
"Lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos. - Ditosa Grécia, que tinha tal pregador."
"Faltavam-lhe poucas letras a Adão para ladrão, e ao fruto para furto não lhe faltava nenhuma."
"O que entra pela porta poderá vir a ser ladrão, mas os que não entram por ela já o são. Uns entram pelo parentesco, outros pela amizade, outros pela valia, outros pelo suborno, e todos pela negociação."
Mas para que seja mais fácil a quem lê ... e não haja erros nas transcrições - ainda o Padre António Vieira:
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