Em tempo de Francisco I, a "provocar" actualização de dados
* in Portugueses Dispersos pelo Mundo
(ed.da Agência-Geral do Ultramar), de José Júlio Gonçalves
"(...) Em 1940 muitos portugueses que se dedicavam à agricultura abandonaram aquele país.
Por volta de 1942, os portugueses originários da metrópole que viviam na Argentina, eram calculados em cerca de 20 000, possuíam várias instituições de assistência e publicavam os seguintes jornais: Palavra Lusa, Jornal Português, Ecos de Portugal e um Boletim Comercial, desaparecido naquele ano.
Em 1946 os portugueses radicados na Argentina eram estimados igualmente em 20 000 e já dispunham de "uma próspera Sociedade Portuguesa de Socorros Mútuos", em Buenos Aires.
Para 1947 o Demographic Yearbook de 1956 atribuía à Argentina a presença de 25 301 portugueses.
Em 1949 admitia-se a "hipótese" de ali viverem 75 000 portugueses.
Em 1950, porém, escrevia-se no Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa: "Como não se pode dispor de números oficiais, calcula-se que devem existir cerca de 40 000 portugueses disseminados por todo o país. Porém, só na capital há umas centenas."
Em 1954, o Doutor José de Sousa Bettencourt computava os portugueses na Argentina em 30 000, número igualmente referido numa comunicação apresentada ao I Congresso das Comunidades Portuguesas, em 1964, reportando-se igualmente àquele ano."
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