Não? Eram, em poucas palavras, uns "estabelecimentos" onde as pessoas, em regra, aflitas (ou não ...) com o seu escasso orçamento familiar, recorriam para, a juros (?), receber, contra a entrega, por exemplo, de um penhor (objecto em ouro, ou o que fosse), a quantia correspondente à avaliação feita "na hora" pelo empregado da Casa de Penhores. Por razões óbvias, creio que ainda existem, só que agora o negócio é diferente, é a caça ao ouro ...
- V. Exa. está aflito? E tem ouro em casa que pouco lhe diz ... Em "mau estado" físico, amachucado, sujo ... Não se preocupe. Apareça que, nós (eles), CONFIDENCIALMENTE, fazemos-lhes uma avaliação e ... e já está ...
Como diriam os brasileiros: pode deixá ... Aliás, já andam por aí, perto das lojas que compram ouro em 2ª mão, uns caras que, discretamente, lhe entregam um saquinho para anéis, fios, gargantilhas, pulseiras, etc, que depois, em segredo, avaliam para que tudo termine, quase de imediato, com os euros da avaliação, essa sim, feita ali ao lado ou "num estabelecimento perto de si .."
Repare-se, entretanto, na imagem, no "requinte" da bolsa distribuída, em Lisboa, em plena rua do Carmo, ao Chiado, nas imediações de vários monumentos ao consumo ...
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