sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

NOTA de banco ( 16 )

Ora bem, falemos do banco. Não, não é esse que vos envia extractos, nunca se sabe exactamente com que intenções. Não. O banco de que vos quero dizer duas palavrinhas é o do jardim.
                                                                            Este:
E neste já esteve minha mãe, já se sentou meu pai, já se sentaram ambos, lado a lado. 
Já brinquei à sua volta. Já me escondi. Já ouvi música aqui sentado. Já aqui devorei livros de muitas e muitas páginas. Já sonhei. Já namorei. Já inventei. Já conversei com anónimos com histórias tristes umas, outras não. Já descansei. Já fiz a coisa mais difícil de todas que é estar parado sem saber porquê. Já imaginei 2/3 do que aqui acabo por escrever. E... e já estive à espera que minha filha saísse da João de Deus, 
do outro lado da rua, 
para a levar para casa a cantar a última cantiga aprendida.

Ora vejam quanto vale um banco!... 

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