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Iris Lei, em Pequim
O Partido Comunista Chinês (PCC) vai averiguar como pode melhorar o “intercâmbio” com Macau. A afirmação foi feita ontem por Yu Zhengsheng, presidente do Comité Permanente da Comissão Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC).
Um total de 2,172 membros do principal órgão consultivo do Estado – incluindo o Presidente da RPC Ji Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang – participaram na abertura da segunda sessão da 12ª CCPPC. Antes do arranque oficial da reunião e de o hino nacional ser ouvido no Grande Palácio do Povo, o partido reiterou a “firme condenação” ao ataque terrorista em Kunming (mais de 30 pessoas foram mortas e, pelo menos, 140 ficaram feridas) e fez um minuto de silêncio em memória das vítimas.
A reunião arrancou com uma revisão ao trabalho feito pelo partido em 2013 – “o primeiro ano da implementação abrangente dos princípios orientadores do 18º Congresso Nacional do PCC”, disse Yu Zhengsheng. Foi também o primeiro ano em que Ji Jinping liderou os destinos do país.
Yu Zhengsheng dirigiu-se às Regiões Administrativas Especiais (RAE): “Mantivemos os membros do Comité Nacional de Hong Kong e Macau bem informados sobre as principais decisões do Comité Central do PCC em relação ao aprofundar da reforma e ao progresso dos trabalhos da CCPPC”.
O presidente da Conferência Consultiva disse ainda que houve um “reforço da comunicação e dos contactos” com os grupos cívicos e personalidades de Hong Kong e Macau que “amam tanto a Mãe-Pátria como a sua região”.
Os eventos organizados em conjunto pelo Governo Central com as duas RAE foram passados em revista por Yu Zhengsheng, que deu conta das “visitas de inspecção” organizadas por Pequim para ver como as regiões “estão a proteger os recursos hídricos, a utilizar a energia e a desenvolver a cultura e o turismo”. “Convidámo-los a participar nas investigações e estudos sobre a reforça do sistema de gestão financeira”, aditou.
O Governo Central organizou, por exemplo, uma viagem de estudo a Xangai destinada aos jovens e que serviu para “desenvolver e alargar as forças das duas regiões que amam tanto a Mãe-Pátria como a sua região”, disse Yu.
Em relação aos trabalhos para o próximo ano, o PCC conta “levar a cabo investigações e estudos” para fazer com que os delegados de Hong Kong e Macau desempenhem um papel mais activo, quer ao nível nacional, quer local. A avaliação será também sobre “como melhorar o intercâmbio” entre Pequim e as RAE.
O Governo Central renova ainda a intenção de manter os membros do Comité Nacional das duas regiões “bem informados” sobre o desenvolvimento económico e social do país.
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