domingo, 22 de fevereiro de 2015

Pedaço de pedaços de longas histórias da "China" que vi ...




Permita-se-me que, de crónica antiga (de momento, não tenho outro Macau de que vos falar (escrever saudade, talvez, mas não adianta ...), sublinhe um episódio que, penso, ainda hoje poderia ter o mesmo cenário:

"(...) Foi então que, cilindrado pela multidão, tentei, feliz, sair do barco ao mesmo tempo que se me abria a mala principal em plena ponte levadiça do jet-foil, enquanto um sem número de chineses ávidos da chegada,  me atropelava, me ignorava, me gritava a força da sua quantidade ... Passados talvez uns quinze minutos, desarrumado, mas refeito do susto, entrei, finalmente, no pequeno Macau verde-rubro, com a certeza física da minha insignificância. Numérica, pelo menos. Embora, embora sem ter perdido nada da lusa bagagem que se havia desarrumado por motivos alheios à minha vontade."

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