Eu talvez não devesse escrever isto, mas ...
Em Lisboa, no Jardim Botânico, é fácil entrar pela saída e isso até pode acontecer por distracção: basta entrar o portão que dá para a rua da Escola Politécnica e em vez de o potencial visitante se dirigir, "cego" para uma porta interior, lateral, que diz, de lado, BILHETEIRA, "infiltrar-se, sem dar por isso", pelo lado de uma espécie de esplanada que está em frente, à direita ... à saída - sem guarda ...
A verdade é que esta espécie de "arrependimento" pelo pagamento efectuado para entrar pela saída, pode tender a agitar-se na cabeça do visitante ao verificar, com desgosto, que, mesmo pagando, ainda que pouco, DE NADA VALEU para melhorar o que dói verificar semi-abandonado, sem ver ninguém a varrê-lo, a "acariciar" as plantas que teimam em ali não morrer, e que, se calhar, são apenas aquelas em que terra e folhas fazem o "estrume" que preserva o que ainda se pode ver sem chorar ... Que é o que apetece na ampla câmara funerária que o Jardim Botânico é da capital de um país à beira-mar plantado.
Paguei para ver, mas, entre o nada e alguma coisa, não consegui melhorar o que quer que fosse. E até podia não ter pago. Mas lá, "distraído", deixei ficar o meu óbolo para o possível ...
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