"Professor Catedrático e Professor Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi feito Comendador da Ordem da Instrução Pública a 9 de Julho de 1971, foi Reitor da Universidade de Lisboa, de 1973 a 1974, e presidente da Academia Portuguesa da História, entre 1975 e 2006.
Vem publicando, desde 1977, uma História de Portugal da sua inteira autoria, abrangendo as épocas desde as origens remotas de Portugal e da constituição do Condado Portucalense até ao período do Estado Novo. Esta obra tinha como objectivo chegar até ao período da Primeira República e ficara concluída em 1990, com doze volumes. Porém, a partir de 1997, a obra foi continuada pelo período do Estado Novo e está agora prevista ficar completa em dezanove volumes, tendo sido publicado o seu décimo oitavo volume em 2010.
Recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias de Ciências Sociais, em 1995.
A 9 de Junho de 2006 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
O seu filho, o Professor Doutor Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão, foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 6 de Junho de 2008."
Lembro o que, amável, escreveu no prefácio do livro
OS PORTUGUESES NO MUNDO:
"... a obra de M.A. permite compreender a grandeza da acção ecuménica de Portugal. Conduz-nos aos locais de trabalho das nossas comunidades, na acção fecunda que elas desempenham nos seus países adoptivos (...)"
Recordo o que, destemido, escreveu nas Confidências no Exílio de Marcelo Caetano, transcrevendo palavras registadas, a que cada um, agora em liberdade, dará a importância que entender.
Cita Marcelo Caetano:
"(...) Mário Soares foi um aluno mediano, mas cumpridor. Já então usava do discurso fácil, só que o rigor do Direito exige estudo atento e adequada disciplina mental. Continua hoje a prometer o que sabe não poder cumprir, deliciado com a manobra política. (...) Não basta apertar a mão ao Mitterrand ou almoçar com com Brandt para se possuir estofo para governar Portugal (...)"
"(...) Devo reconhecer que não é (aqui, refere-se a Álvaro Cunhal) não é um homem insensível a certas lembranças. (...) Esquece-se de que milhares de gerações passaram e outras hão-de passar e o mundo há-de continuar com os defeitos que são inerentes à natureza humana."
Mas o que neste espaço, na ruadojardim7, se querem sublinhar são os votos, (VOTOS inequívocos) de ainda mais longa vida ao Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão que, no silêncio do seu quase exílio voluntário, ainda aí está a dizer-nos SIM PORTUGAL.
Bem-haja, Senhor Professor!
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