"No ano passado, a densidade populacional agravou-se em Macau em cinco por cento, informou ontem a Direcção de Estatística e Censos. Na prática, cada quilómetro quadrado da RAEM passou a ser ocupado por mais mil pessoas. Se em 2013 cada quilómetro quadrado era ocupado por 19.500 pessoas, no último ano passaram a ser 20.500.
Em consequência, o consumo de água também subiu, mais 6,4 por cento do que em 2013, com o consumo da indústria a aumentar 7,2 por cento e o doméstico a subir 5,2 por cento. No ano passado, também se produziu mais lixo na região - 5,4 por cento em relação a 2013 -, com os resíduos industriais e comerciais a crescerem 14,8 por cento.
Qualidade do ar piorou em duas zonas de Macau
No ano passado houve menos dias com boa qualidade de ar em Macau em dois locais, que são também as áreas principais: na estação de alta densidade populacional da Zona Norte - menos 8,5 pontos percentuais em termos anuais - e na estação de observação da Taipa Grande - menos 2,4 por cento também em termos anuais.
Já em termos gerais, Macau teve menos dias com má qualidade do ar em 2014. Na estação da berma da rua do Campo foram observados 52 dias considerados insalubres (menos 13 do que em 2013); na Taipa Grande foram 29 dias (menos 11 do que no ano anterior) e na estação de alta densidade populacional da Zona Norte da Zona Norte registaram-se 30 dias (menos 10 do que no ano passado).
Em 2014, houve ainda 77 dias de chuva ácida em Macau no ano passado, menos sete do que em 2013. O valor mais elevado de partículas finas em suspensão (PM, 2,5 mm), aquelas que conseguem penetrar nos brônquios e nos pulmões, registou-se em Janeiro, na estação da rua do Campo."
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