* Ao cuidado de algumas "figuras públicas" e outras repúblicas ...
Escreve-se num mail que acabo de receber que os jovens têm que aprender na disciplina de Português:
... adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor anafórico, catafórico, hiponímia, holonímia, merorímia, modalidade epistémica, apreciativa e leôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, protexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais.
E para castigo têm ainda que ler Eça, Saramago, Vergílio Ferreira, Miguel Torga e outros. Uma chatice!
Desculpe-se "alguma coisinha ..."
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Palmira Bastos, presente!
"Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores!..." e o som da bengala de Palmira Bastos no palco do D. Maria II foi abafado por uma trovoada de aplausos que permanece, hoje, agora, assim como uma espécie de música ao longe ...
Tenho saudades das tardes de teatro ao sábado, ali, no Rossio, a dois passos de tudo ... Há quem diga que o "futebol acabou com esses encontros culturais ..." Penso que não. O que aconteceu é que estamos a sofrer do "mal da pressa", de que me falaram na Austrália, há uns anos atrás. E é que isso nos está a estupidificar ... Para além de um certo abandono ao fácil. Ao excessivamente fácil. Ao pronto a comer.
"De pé como as árvores!"
Quem duvida ...
Quem duvida do que vê,
Por mais que faça, não crê.
Olha o sol, se duvidava:
Logo, logo se apagava ...
William Blake (1757-1827)
numa tradução de Luiz Cardim
Por mais que faça, não crê.
Olha o sol, se duvidava:
Logo, logo se apagava ...
William Blake (1757-1827)
numa tradução de Luiz Cardim
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Quadra p'ró Santo António
Ai Maria, que pantominice,
Até a sardinha é magra ...
Isto é tudo uma aldrabice,
Já só lá vai com Viagra...
Artesanato brasileiro
Estatueta em Pau Santo, do doutor Fernando Martins de Bulhões, comprada no aeroporto de S.Paulo, Brasil, nos anos 80 do século passado
terça-feira, 12 de junho de 2012
Comungar no Jardim
É, digo eu, legítima a pergunta: quem são os habituais companheiros de banco, de um banco de jardim? Imagino a pergunta e solto a resposta: é gente simpática, toda ela, tolerante, quanto baste, muito dada à política, um bocadinho fanática nas suas convicções religiosas, ferverosamente contra (contra o estabelecido, sobretudo. Seja ele qual for). AMIGA, sim! Mesmo que o encontro regular não se verifique onde o gosto (primeiro O acentuado ...) é palavra-chave, ainda que corriqueira, com direito a retrato. Noto, entretanto, alguma "timidez" nas apreciações ao escrito e/ou mostrado e lembro-me com frequência de Ivone Silva: vestida de preto, nunca me comprometo ...
No jardim, aliás, como se sabe, são sempre mais os que vêem do que os que jogam. Isto, tanto às cartas, como ao dominó ... Que para o xadrez são raros os parceiros. Ou porque temem o cheque-pastor, ou porque percebem pouco de cavalos e/ou movimentam com dificuldade os bispos ... Mas é assim.
Para jogar às damas aparecem muitos, mas, por vezes, participam pouco. Distraem-se a ver quem passa e ... e se, nesse quem passa, houver damas a sério ... então ... (não é por acaso que, no jardim7, os olhares vão, acima de tudo, para a eventual pouca vergonha - mesmo que só dada a entender ...).
Chega. Se querem saber o que é que me dá mais gozo fazer aqui, dir-lhes-ei, finalmente, que é PALAVRAS CRUZADAS - pela "investigação" a que obriga ... Mas ninguém é obrigado a ter a opinião de ninguém. O que é agradavelmente liquido é que, tudo somado, há dias em que, ou porque está sol, ou porque corre uma brisa, a ruadojardim7 me dá uma alegria parecida com a de certas noites de Santo António, em Alfama, onde, às tantas, não há raças, nem credos, mas canta-se, canta-se a alegria de comungar ... E cheira bem, cheira a Lisboa.
No jardim, aliás, como se sabe, são sempre mais os que vêem do que os que jogam. Isto, tanto às cartas, como ao dominó ... Que para o xadrez são raros os parceiros. Ou porque temem o cheque-pastor, ou porque percebem pouco de cavalos e/ou movimentam com dificuldade os bispos ... Mas é assim.
Para jogar às damas aparecem muitos, mas, por vezes, participam pouco. Distraem-se a ver quem passa e ... e se, nesse quem passa, houver damas a sério ... então ... (não é por acaso que, no jardim7, os olhares vão, acima de tudo, para a eventual pouca vergonha - mesmo que só dada a entender ...).
Chega. Se querem saber o que é que me dá mais gozo fazer aqui, dir-lhes-ei, finalmente, que é PALAVRAS CRUZADAS - pela "investigação" a que obriga ... Mas ninguém é obrigado a ter a opinião de ninguém. O que é agradavelmente liquido é que, tudo somado, há dias em que, ou porque está sol, ou porque corre uma brisa, a ruadojardim7 me dá uma alegria parecida com a de certas noites de Santo António, em Alfama, onde, às tantas, não há raças, nem credos, mas canta-se, canta-se a alegria de comungar ... E cheira bem, cheira a Lisboa.
Canteiro de palavras ( LV ) - Sermão aos Peixes
in Sermão de Santo António aos peixes, do padre António Vieira
"(...) Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não; não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os tapuias se comem uns aos outros; muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas? Vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens que hão-de comer, e como se hão-de comer.
Morreu algum deles: vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os credores, comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico, que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador, que lhe tirou o sangue, come-o a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lançol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que cantando o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra."
"(...) Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não; não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os tapuias se comem uns aos outros; muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas? Vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens que hão-de comer, e como se hão-de comer.
Morreu algum deles: vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os credores, comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico, que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador, que lhe tirou o sangue, come-o a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lançol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que cantando o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra."
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Bordéus em baixa velocidade ( 10 )
NOTAS SOLTAS
Ao fim de cerca de duas horas de "estacionamento" numa esplanada na movimentada maior rua de França, dizem, passaram apenas três pessoas a falar ao TLM.
Vê-se pouca gente a fumar e raras são as pontas de cigarro no chão.
Na estrada encontrei grandes silhuetas em madeira com indicação do número de mortos - no local onde aconteceram ...
Para captar "fièis", a Igreja Evangélica, no Cours de la Marne, em Bordéus, oferece café e água e tem à porta uma banca com propaganda e ... e rebuçados.
Atravessei, bem sei que em dia feriado, a que é maior (mais do que um quilómetro) rua de Bordéus, de uma ponta à outra, e, embora vestisse um impermeável amarelo ... ninguém deu mostras de reparar em mim ...
À entrada da referida rua (de Santa Catarina, chamam-lhe), próximo da Ópera, um homem, com uns 60 anos, pede esmola, tendo a seu lado um pequeno cartaz em que se oferece para trabalhos de jardinagem, pintura, etc. Umas cinco funções. E a palavra crise, como a conhecemos hoje, não andava por aí como agora (estávamos em 2004) ...
domingo, 10 de junho de 2012
Palavras cruzadas ( X ) - Portugal
Luís de Camões
Eis aqui, quase cume da cabeça
De Europa toda, o Reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa
Agostinho da Silva
Dando expressão política a particularidades geográficas e étnicas, interessada pelo comércio e aguiolhada ainda pelas ambições e planos de Borgonha e de Cister, se constitui a Nação no século XII como independente de seus irmãos de Ibéria. Embora a tarefa principal tenha sido a de empurrar o mouro para o Sul, com as fronteiras provisórias, sempre avançadas, do Douro, do Mondego, do Tejo e do mar do Algarve, não se deixou de pensar na raia de leste e, durante séculos, foi uma das determinações da vida do País a oposição, com fortuna vária, a Leão e Castela, quase sempre confundidas com a totalidade da Espanha, que bem virada estava a outros pontos.
Oliveira Martins
Se a unidade da raça primitiva se não vê, menos ainda Portugal obedece na sua formação às ordens da geografia: os barões audazes, ávidos e turbulentos são ao mesmo tempo ignorantes de teorias e sistemas. Vão até onde vai a ponta da espada: tudo lhes convém, tudo lhes serve, contanto que alarguem o seu domínio.
Por isso as fronteiras de Portugal oscilam durante dois séculos à mercê dos azares das guerras, com Leão e Castela de um lado, com os sarracenos do outro; e Portugal vem a ser formado com dois fragmentos do reino leonês, um, dos emirados sarracenos, outro."
Manuel Alegre
O teu destino é nunca haver chegada
O teu destino é outra índia e outro mar
E a nova nau lusíada apontada
A um país que só há no verbo achar
José Hermano Saraiva
Muitos autores têm procurado resposta para esta pergunta: a partir de que momento se deve considerar que Portugal foi um Estado independente? A dificuldade que todos sentiram em encontrar uma solução resulta de que a independência portuguesa não se verificou, como acontece com os Estados modernos, num momento determinado e politicamente bem definido. Foi sendo forjada ao longo de um processo que se desdobra em várias etapas, das quais as mais importantes parecem ter sido a revolta de D. Afonso Henriques e a conquista do governo do condado, em 1128, a paz de Tui, de 1137, a conferência de Samora e a enfeudação ao papa, em 1143, o desaparecimento do título de imperador com a morte de Afonso VII, em 1157, e por último a bula papal de 1179, com o reconhecimento da nova monarquia pela Santa Sé.
Teixeira de Pascoaes
Portugal é uma Raça, porque existe uma Língua portuguesa, uma Arte, uma Literatura, uma História (incluindo a religiosa) - uma actividade moral portuguesa; e, sobretudo, porque existe uma Língua e uma História portuguesas.
Saramago
De memória de guarda da fronteira, nunca tal se viu. Este é o primeiro viajante que no meio do caminho pára o automóvel, tem o motor já em Portugal, mas não o depósito da gasolina, que ainda está em Espanha, e ele próprio assoma ao parapeito naquele exacto centímetro por onde passa a invisível linha de fronteira.
M.A.
Portugal são os meus pais, os meus avós e demais familia e a gente que vejo por aí, à beira de monumentos muito antigos, de prédios em idade de reforma e de muitas peripécias de que me falam os outros. E, já agora, também de alguns papéis e pedras que fui lendo ao longo de décadas e em que tento acreditar ... A minha neta há uns meses que é Arqueóloga. Estou à espera da sua palavra para ver se passo a saber o que me falta acerca de Portugal.
Soares de Passos
"Esta é a ditosa Pátria minha amada!"
Este o jardim de matizadas flores,
Onde os céus com a terra abençoada
Rivalizam nas galas e primores.
Vergílio Ferreira
Ser português. Pensar o nosso destino. É uma quase criação e obsessão dos fins do séc. XIX que atravessou a república, o fascismo e chegou até nós com uma renovada intensidade. Assim é do nosso tempo que de um Pessoa ao Torga certas personalidades se investem da missão de nos doutrinar Portugal. Afora a multiplicada reflexão dos inúmeros pensadores que se indagam sobre o mesmo motivo. Curioso é que o conceito de patriotismo foi variando de conteúdo e deu no séc. XIX o estranho valor de união ibérica ou federação. Curioso é que numa sondagem recente uma percentagem significativa de portugueses afirmou respirar-se melhor em Castela.
Alexandre O'Neill
Ó Portugal, se fosses só três sílabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com o vento
testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,
se fosses só sal, o sol, o sul,
o ladino pardal,
o manso boi coloquial,
a rechinante sardinha
a desancada varina
o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,
a muda queixa amendoada
duns olhos pestanítidos,
se fosses só a cega-rega do estio, dos estilos,
o ferrugento cão asmático das praias,
o grilo engaiolado, a grila no lábio,
o calendario na parede, o emblema na lapela,
ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!
Júlio Dantas
(...) como é diferente o amor em Portugal!
Nem a frase subtil, nem o duelo sangrento ...
É o amor coração, é o amor sentimento.
Uma lágrima ... Um beijo ... Uns sinos a tocar ...
Um parzinho que ajoelha e que se vai casar.
Tão simples tudo! Amor, que de rosas se inflora:
Em sendo triste canta, em sendo alegre chora!
O amor simplicidade, o amor delicadeza ...
Ai, como sabe amar a gente portuguesa!
sábado, 9 de junho de 2012
A voz da (minha) verdade
A VOZ DA VERDADE que, miúdo, frequentador da catequese da igreja da Estrela, em Lisboa, quando tinha, talvez, 10/11anos, vendia a cinco tostões, veio, um dia destes, onde moro agora, crescido, para dar notícia da "última etapa da Visita Pastoral à Vigararia de Loures-Odivelas". Achei graça. E, em letra miudinha, deixo a "notícia" breve e ... e o jornal no tamanho maior que "isto" permite aqui ...
Photographias de arquivo ( XXXIV ) - Verdade e aparência
Bordéus em baixa velocidade ( 9 )
NOTAS SOLTAS
.Um coxo "resolveu" o seu problema andando de "trotinette".
. Na estação de caminho de ferro de Bordéus deram-nos um livrinho com poesia.
. Não se vêem muitas cenas amorosas na rua.
. No jardim Charles de Gaulle, nas traseiras do Centro Comercial Mariadeck, há um busto de homenagem ao cônsul português Aristides de Sousa Mendes, da escultora Margarida Santos - 1994.
. Esta viagem a Bordéus concretizou-se no dia em que,
à União Europeia, aderiram, de facto, mais dez países.
Consulado de Portugal em Bordéus
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Palavras cruzadas (IX) - Convento de Mafra
"Durante 10 anos, vinte e cinco mil trabalhadores estiveram empregados nas obras de Mafra. Em um desses anos chegaram a reunir-se nos trabalhos da edificação da igreja cinquenta e tantos mil homens. A muitos dsses operários chegou-se a dever cinco meses de salário. A alimentação era péssima, a a instalação em barracas de madeira, com grande acumulação de gente, extremamente insalubre. Uma estatística do movimento de uma enfermaria que foi preciso estabelecer mostra que em quatro anos morreram 1338 trabalhadores. As carroças, os cavalos, os bois eram requisitados à lavoura. As obrás de Mafra absorveram tantas actividades e tantas vidas como uma campanha desastrosa. A monstruosidade arquitectónica que se levou a efeito com tão grandes sacrfícios custou centenares de milhões - uma riqueza enorme imobilizada em um monumento estúpido sem valor artístico e sem proveito prático, um casarão imenso hoje desabitado e inútil."
Ramalho Ortigão in As Farpas
"Enfim, chegou o mais glorioso dos dias, data imorredoira de vinte e dois de Outubro do ano da graça de mil setecentos e trinta, quando el-rei D. João V faz quarenta e um anos e vê sagrar o mais prodigioso dos monumentos que em Portugal se levantaram, ainda por acabar, é verdade, mas pela catadura se conhece o catacego."
José Saramago in Memorial do Convento
"O Convento de Mafra e zonas adjacentes estão em obras para candidatura a Património Mundial."
da Comunicação Social
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Bordéus em baixa velocidade ( 8 )
Ainda (e para a frente há-de haver mais ...) a viagem a Bordéus. Agora, aos arredores de Bordéus. Concretamente, a Castelnau-de-Médoc (excepcionalmente, sugere-se consulta à Wikipédia), que fica a cerca de 30 quilómetros de Bordéus.
Castelnau-de-Médoc para uma festa nossa ... E, por isso, descrevê-la seria errado: foi igual às do Minho. As imagens não deixam mentir (a INTERNET é universal. Para se perceber bem o que se terá passado é só clicar festas e romarias de Portugal ... Está lá tudo ...). De qualquer maneira, sempre arrisco palavras óbvias: GRANDE EMOÇÃO. E aí ficam duas fotografias, no caso, não tremidas (poderiam estar piores ...) a documentar isso mesmo. Imagine-se.
Castelnau-de-Médoc para uma festa nossa ... E, por isso, descrevê-la seria errado: foi igual às do Minho. As imagens não deixam mentir (a INTERNET é universal. Para se perceber bem o que se terá passado é só clicar festas e romarias de Portugal ... Está lá tudo ...). De qualquer maneira, sempre arrisco palavras óbvias: GRANDE EMOÇÃO. E aí ficam duas fotografias, no caso, não tremidas (poderiam estar piores ...) a documentar isso mesmo. Imagine-se.
Bordéus em baixa velocidade ( 7 )
Antes de mais, a igreja de S. Marcial e a imagem do Santo, em Bordéus, modestamente escondida num extremo da paisagem urbana. Lá estive. Sem pedir nada, porque, mal entrei, o solicitado fui eu - para obras caseiras. Não me lembro se contribuí, mas é natural que não: estava no princípio de uma viagem de 30 dias e o dinheiro, na altura ... Mas penso que rezei. Não tenho a certeza. Já lá vão oito anos. O que sei é que me senti percorrido por uma emoção diferente, não a melhor - talvez por ver o altar ocupado ...
Águas furtadas
- Ainda bem que há gente má. Se não houvesse gente má, como é que se sabia que "os outros" são bons?
- Ainda bem que há vigaristas. Se não houvesse vigaristas como é que se sabia da existência de gente séria?
- E assim por diante: ainda bem que há cadeias. Se não houvesse cadeias, quantos postos de trabalho acabariam, quer na sua construção, quer ainda na necessária vigilância. Para não falar em governos, advogados, juízes, funcionários forenses, polícias, etc.
A Sociedade, afinal, está muito bem estruturada e Portugal, por exemplo, acaba por ser um excelente mercado de trabalho.
Quantos mails perderiam, entretanto, razão de ser? Quantos jardins ficariam às moscas? Quantos cafés teriam que fechar as portas? Quantas pessoas morreriam de tédio?
Saudemos, por exemplo, e por isso, aquele mail que nos fala do preço da diária da selecção nacional no campeonato da Europa ... A ser verdade (ver post de ontem. Aqui.), aí está um motivo de descompressão, uma saudável deriva para outras coisas que nos estão a acontecer.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
PORNOLÍTICA 9 (Futebol Europeu)
Eu não acredito, eu não acredito ...
A informação chegou HOJE ao jardim via mail ...
Campeonato Europeu de Futebol
Custo das diárias em hotel, por país
1. Portugal - Opalenica ... 33174 euros
2. Rússia - Varsóvia ... 30400 euros
3. Polónia - Varsóvia ... 24000 euros
4. Irlanda - Sopot ... 23000 euros
5. Alemanha - Gdansk ... 22500 euros
6. Rep. Checa - Wroclaw ... 22200 euros
7. Inglaterra - Cracóvia ... 19000 euros
8. Holanda - Cracóvia ... 16200 euros
9. Itália - Wieliczka ... 10500 euros
10. Croácia - Warka ... 8300 euros
11. Dinamarca - Kolobrzeg ... 7700 euros
12. Espanha - Gniewino ... 4700 euros
A ser assim, esperemos que Portugal ...
... não tenha que passar à fase seguinte ...
A informação chegou HOJE ao jardim via mail ...
Campeonato Europeu de Futebol
Custo das diárias em hotel, por país
1. Portugal - Opalenica ... 33174 euros
2. Rússia - Varsóvia ... 30400 euros
3. Polónia - Varsóvia ... 24000 euros
4. Irlanda - Sopot ... 23000 euros
5. Alemanha - Gdansk ... 22500 euros
6. Rep. Checa - Wroclaw ... 22200 euros
7. Inglaterra - Cracóvia ... 19000 euros
8. Holanda - Cracóvia ... 16200 euros
9. Itália - Wieliczka ... 10500 euros
10. Croácia - Warka ... 8300 euros
11. Dinamarca - Kolobrzeg ... 7700 euros
12. Espanha - Gniewino ... 4700 euros
A ser assim, esperemos que Portugal ...
... não tenha que passar à fase seguinte ...
Bordéus em baixa velocidade ( 6 )
Os preços são de Maio de 2004, insisto, 2004, mas ficam para os eventuais estudiosos. Foram compilados directamente das montras ou do que estava exposto dentro das lojas, em Bordéus, cidade com muitos emigrantes, com a atracção de estar no centro de uma zona vinhateira e não muito longe do mar ... Ambiente urbano muito poluído.
Preços ao acaso, para os "indocumentados" que possam frequentar este jardim e outros ... A ter em conta, naturalmente, as eventuais diferenças, ou não, hoje, oito anos depois ...
- um café: 1 euro
- um chá: 1,10
- uma sande de presunto com manteiga: 1,90
- 1 camisa de linho c/mangas compridas: 24,90
- 2 camisas iguais à anterior: 35,00
- 1 fotocópia pb A4: 0,20
- 1 disco do Júlio Iglésias: 19,90
- Bananas: 0,89 ou 0,95 kg
- Kiwi (10): 2 euros
- Arroz agulha escuro: 0,65 kg
- Frango do campo (em promoção): 4,39 kg. Sem promoção: 6,08 kg
- Farinha de trigo: 0,31 kg
- Açúcar cristal: 1,19 kg
- Filetes de salmão: 5,95 kg
- Dourada: 6,50 kg
- Sumol: 1,50/1,5 litro
- Cenouras: 1,50 kg
- Peras: 1,52 kg
- Morangos (500 g): 2,50 kg
Salário mínimo em França: 1 000 euros.
Um homem, na construção civil, ganha, ganhava o correspondente a 250 000$00 líquidos/mês, em média. "Estamos a pouco mais de 900 km das nossas terras no norte de Portugal", disseram-me." Mas agora não dá para juntar ..."
Câmara Municipal nos arredores de Bordéus |
E se ficássemos à espera do Sebastião?...
Comum, comum é sempre, ou quase sempre, digo eu, a INVEJA. Já passaram vários anos, já se pode contar - pode valer a pena.
Como é que foi organizada a iniciativa, com base em que raciocínios lógicos foi cuidadosamente estruturado o livro, o conteúdo do meu livro
ENTRE VISTAS NOS ARREDORES DAS MONTANHAS AZUIS
na longinqua Austrália?
Em rigor, seriam precisos anos, vários anos, para alcançar um resultado eventualmente semelhante ao obtido em tempo, escasso e oportuno, já se vai saber como:
1. Em primeiro lugar, o objectivo era, por amostragem, dar voz aos portugueses residentes naquele país distante - coisa que estava por fazer ...
2. Como fazer? Apoiado nos conhecimentos oficiais e pessoais dos quadros do Consulado Geral de Portugal em Sidney (principal grande zona de residentes portugueses na Austrália), conseguir os nomes dos nossos mais destacados compatriotas em profissões abrangentes.
Um médico cujos clientes fossem, sobretudo, portugueses, e que, ao ser entrevistado, pudesse falar, sem quebrar nenhum sigilo particular, das mazelas mais "clássicas" dos seus doentes falantes na lusa língua comum.
Um advogado português, bem colocado no seio da comunidade, idem, aspas.
Um(a) assistente social, ou vários/as, como foi o caso, a mesma coisa.
Um motorista sabe a vida de toda a gente ... Sem falar de ninguém em especial.
Um dirigente desportivo de uma associação portuguesa que conhecesse bem os seus associados.
Um barbeiro cuja clientela fosse, maioritariamente portuguesa, "sabe tudo", sem personalizar, acerca de todos ...
O mais velho sabe genericamente de tudo e de todos ... É preciso é pô-lo à vontade a dizer coisas ...
Um cônsul antigo no país tem obrigação de saber muita coisa com interesse.
Um padre, sem trair o confessionário, pode falar da(s) comunidade(s) de que é pastor.
Um director, ou redactor, de um ou mais jornais portugueses, tem obrigação de saber o que, ao longo de anos, às vezes, se deu conta.
Um radialista português em funções ...
O português proprietário de uma agência de viagens portuguesa, sabe mais do que eu lhe ensinei ...
Uma professora de português idem, aspas ...
Um cidadão que seja o mais velho de uma comunidade e que esteja lúcido ... a mesma coisa.
Um português colocado nas estruturas sociais oficiais do país, sabe falar delas e da sua importância.
Uma bolseira universitária com certo traquejo, fala pelos cotovelos do que sabe ...
Embora ... embora, na altura, apesar da luz verde de Lisboa, o cônsul-geral de Portugal, um pouco numa linha que se conhece, mas se abomina, não sei se para travar uma ideia de que não era autor, se para "se fazer caro", recebeu, entretanto (lá, na hora da execução) a ideia (de que Lisboa já teria falado) com esta outra ideia: "um projecto desses devia ser financiado para poder constituir uma investigação profunda que está por fazer e que se impunha ..."
- Sim, mas, senhor Cônsul, não havendo dinheiro para levar por diante essa sua ideia mobilizadora, "quase gigantesca", é "só" isto que é proposto fazer-se ... agora. Assim ...
Deu a entender que não concordava. O signatário esteve para, logo ali, fazer um gesto popular à demolidora reacção ao aprovado em Lisboa, mas conteve-se, e, passados dias, acabou convidado por Sua Excelência para um almoço e ... e o trabalho concretizou-se - sem que outro, o OUTRO insinuado pelo senhor Cônsul tenha, entretanto, surgido a partir dos cofres do Estado, por exemplo.
Talvez seja interessante sublinhar que o livro finalmente orientado e produzido pelo signatário,ainda é o único que se conhece a propósito dos nossos naquele parte do mundo. E é obra de muita gente. Colaborante e generosa.
Recorda-se isto para quê? Não para enaltecer o que já teve o seu eventual tempo de glória, mas para dizer que é com gestos pretensamente construtivos como o do, então, Cônsul-Geral de Portugal em Sidney, que nada se faz nunca - sempre à espera da tal solução óptima, que há-de surgir, quiçá, "numa manhã de nevoeiro..." E Portugal (o Fado é nosso ...), esse, bastas vezes, patina ... Quando podia andar. E assim está, como se vê. Por várias razões, mas também por uma espécie de nacional inveja ... lateral.
Mal lembrado, quiçá, este blogue, por exemplo, desculpem, poderia ser outro, se não fosse feito no jardim, mas ... mas já vai em dezenas de milhar de visitantes ... Dizem os do Google que até inventaram, ou se associaram, ao exagero do gosto ... No FACEBOOK.
Como é que foi organizada a iniciativa, com base em que raciocínios lógicos foi cuidadosamente estruturado o livro, o conteúdo do meu livro
ENTRE VISTAS NOS ARREDORES DAS MONTANHAS AZUIS
na longinqua Austrália?
Em rigor, seriam precisos anos, vários anos, para alcançar um resultado eventualmente semelhante ao obtido em tempo, escasso e oportuno, já se vai saber como:
1. Em primeiro lugar, o objectivo era, por amostragem, dar voz aos portugueses residentes naquele país distante - coisa que estava por fazer ...
2. Como fazer? Apoiado nos conhecimentos oficiais e pessoais dos quadros do Consulado Geral de Portugal em Sidney (principal grande zona de residentes portugueses na Austrália), conseguir os nomes dos nossos mais destacados compatriotas em profissões abrangentes.
Um médico cujos clientes fossem, sobretudo, portugueses, e que, ao ser entrevistado, pudesse falar, sem quebrar nenhum sigilo particular, das mazelas mais "clássicas" dos seus doentes falantes na lusa língua comum.
Um advogado português, bem colocado no seio da comunidade, idem, aspas.
Um(a) assistente social, ou vários/as, como foi o caso, a mesma coisa.
Um motorista sabe a vida de toda a gente ... Sem falar de ninguém em especial.
Um dirigente desportivo de uma associação portuguesa que conhecesse bem os seus associados.
Um barbeiro cuja clientela fosse, maioritariamente portuguesa, "sabe tudo", sem personalizar, acerca de todos ...
O mais velho sabe genericamente de tudo e de todos ... É preciso é pô-lo à vontade a dizer coisas ...
Um cônsul antigo no país tem obrigação de saber muita coisa com interesse.
Um padre, sem trair o confessionário, pode falar da(s) comunidade(s) de que é pastor.
Um director, ou redactor, de um ou mais jornais portugueses, tem obrigação de saber o que, ao longo de anos, às vezes, se deu conta.
Um radialista português em funções ...
O português proprietário de uma agência de viagens portuguesa, sabe mais do que eu lhe ensinei ...
Uma professora de português idem, aspas ...
Um cidadão que seja o mais velho de uma comunidade e que esteja lúcido ... a mesma coisa.
Um português colocado nas estruturas sociais oficiais do país, sabe falar delas e da sua importância.
Uma bolseira universitária com certo traquejo, fala pelos cotovelos do que sabe ...
Embora ... embora, na altura, apesar da luz verde de Lisboa, o cônsul-geral de Portugal, um pouco numa linha que se conhece, mas se abomina, não sei se para travar uma ideia de que não era autor, se para "se fazer caro", recebeu, entretanto (lá, na hora da execução) a ideia (de que Lisboa já teria falado) com esta outra ideia: "um projecto desses devia ser financiado para poder constituir uma investigação profunda que está por fazer e que se impunha ..."
- Sim, mas, senhor Cônsul, não havendo dinheiro para levar por diante essa sua ideia mobilizadora, "quase gigantesca", é "só" isto que é proposto fazer-se ... agora. Assim ...
Deu a entender que não concordava. O signatário esteve para, logo ali, fazer um gesto popular à demolidora reacção ao aprovado em Lisboa, mas conteve-se, e, passados dias, acabou convidado por Sua Excelência para um almoço e ... e o trabalho concretizou-se - sem que outro, o OUTRO insinuado pelo senhor Cônsul tenha, entretanto, surgido a partir dos cofres do Estado, por exemplo.
Talvez seja interessante sublinhar que o livro finalmente orientado e produzido pelo signatário,ainda é o único que se conhece a propósito dos nossos naquele parte do mundo. E é obra de muita gente. Colaborante e generosa.
Recorda-se isto para quê? Não para enaltecer o que já teve o seu eventual tempo de glória, mas para dizer que é com gestos pretensamente construtivos como o do, então, Cônsul-Geral de Portugal em Sidney, que nada se faz nunca - sempre à espera da tal solução óptima, que há-de surgir, quiçá, "numa manhã de nevoeiro..." E Portugal (o Fado é nosso ...), esse, bastas vezes, patina ... Quando podia andar. E assim está, como se vê. Por várias razões, mas também por uma espécie de nacional inveja ... lateral.
Mal lembrado, quiçá, este blogue, por exemplo, desculpem, poderia ser outro, se não fosse feito no jardim, mas ... mas já vai em dezenas de milhar de visitantes ... Dizem os do Google que até inventaram, ou se associaram, ao exagero do gosto ... No FACEBOOK.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Bordéus em baixa velocidade ( 5 )
Igreja de Nossa Senhora na Place du Chapelet, em Bordéus
À entrada desta igreja foi-nos dada uma folha com a explicação, em português, da sua história e construção.
Também logo à entrada está numa parede um planisfério sobre cortiça, onde se pede aos visitantes que assinalem com um alfinete o local do mundo onde nasceram.
Ao lado, o Pai Nosso em diversas línguas. Naturalmente, também em Português, mas ... mas com os erros ortográficos (ou não) assinalados com um indignado ...
..."Il n'y a pas des portugais à Bordeaux???"
Veja-se com atenção a fotografia
À entrada desta igreja foi-nos dada uma folha com a explicação, em português, da sua história e construção.
Também logo à entrada está numa parede um planisfério sobre cortiça, onde se pede aos visitantes que assinalem com um alfinete o local do mundo onde nasceram.
Ao lado, o Pai Nosso em diversas línguas. Naturalmente, também em Português, mas ... mas com os erros ortográficos (ou não) assinalados com um indignado ...
..."Il n'y a pas des portugais à Bordeaux???"
Veja-se com atenção a fotografia
Blogomagazine
O autor destas linhas (Wenceslau de Morais) tendo vindo ao Japão em 1893, comissionado pelo governo de Macau, para comprar, num dos arsenais do império, algumas peças de artilharia de montanha para aquela colónia portuguesa, não pode reter neste momento um sorriso, considerada a circunstância de ter vindo ele pedir armas aos japoneses, quando foi Diogo Zeymoto quem ofereceu aos japoneses a primeira arma de fogo que eles viram!...
Budismo
"Não tenho confissão religiosa. Mas, como filosofia de vida, sou budista."
Eu, que sei pouco destas opções interiores, o que sei é que o homem é simpático e preza, como eu, o breve passado comum, em contexto de trabalho. Coisa rara, apetece escrever nos tempos egoístas que correm.
Com direito a esta "espécie de notícia". De interesse, eventualmente, mais geral do que parece.
Eu, que sei pouco destas opções interiores, o que sei é que o homem é simpático e preza, como eu, o breve passado comum, em contexto de trabalho. Coisa rara, apetece escrever nos tempos egoístas que correm.
Com direito a esta "espécie de notícia". De interesse, eventualmente, mais geral do que parece.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Homenagem à arquitectura sem nome na lapela
Homenagem, AGORA, AQUI, ESCRITA,
ao Arq. Orlando Jácome da Costa,
querido amigo, já falecido, e ex-colega na mesma empresa que construiu, a partir do seu traço inspirado, a Praça D. Miguel I, em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures, de que tanto se falou nos últimos quinze dias.
Talvez por desconhecimento, terá faltado, entretanto, a placa, o pedaço de granito que ligasse o seu nome àquela que talvez seja hoje a zona urbana mais bonita da vila que ontem terminou, por agora, as festas que a reanimaram e animaram muitos dos seus largos milhares de habitantes - quase sempre com êxito e participação. Como nos velhos tempos de que fala alguma documentação entrementes reaparecida e pública - e devidamente resguardada, ao que se julga saber.
Mas nunca é tarde!... Por um dia que seja, a animação pode voltar em breve, e ...
ao Arq. Orlando Jácome da Costa,
querido amigo, já falecido, e ex-colega na mesma empresa que construiu, a partir do seu traço inspirado, a Praça D. Miguel I, em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures, de que tanto se falou nos últimos quinze dias.
Talvez por desconhecimento, terá faltado, entretanto, a placa, o pedaço de granito que ligasse o seu nome àquela que talvez seja hoje a zona urbana mais bonita da vila que ontem terminou, por agora, as festas que a reanimaram e animaram muitos dos seus largos milhares de habitantes - quase sempre com êxito e participação. Como nos velhos tempos de que fala alguma documentação entrementes reaparecida e pública - e devidamente resguardada, ao que se julga saber.
Mas nunca é tarde!... Por um dia que seja, a animação pode voltar em breve, e ...
Etnografia
Há quem diga que não sabe nada. Não é verdade. Todos sabemos um bocadinho.
O que às vezes nos faz falta é a reunião do que sabemos. O JARDIM, os jardins são os
lugares ideias para que isso aconteça. Pelo que me diz respeito, tento vir aqui sempre
que posso para dar e receber ... Noto, às vezes, uma certa tentativa de politização ou
cristianização das falas que chegam, mas há sempre algo que fica ...
Se o amarelo fosse a única cor ...O importante é comunicar.Sem donos de nada.
Hoje a inspiração parte de um conhecedor do livro "Etnografia da Beira".
Fica o apontamento. Em que acredito.
Bordéus em baixa velocidade ( 4 )
Nas zonas vinhateiras mais ricas do mundo, o "drogado" quase não se vê. Naturalmente, embebeda-se...
Uma mulher muçulmana perguntada se "por alí" havia uma padaria, voltou para trás no seu trajecto para nos indicar uma - a uns 50 metros do local onde estávamos.
No consulado de Portugal, a bandeira nacional estava hasteada ao contrário: o escudo com os redondos para cima ...