sábado, 31 de maio de 2014

Simplificando: em Roma sê romano ...

Anos seguidos com a agenda cultural de Lisboa no bolso, curta e grossa, a constatação: por muito pobre que seja a cultura, onde há comes e bebes, há presenças garantidas. 

Salas da Sociedade Nacional de Belas-Artes, grátis, quase sempre às moscas?... Claro. Falta-lhes uma borla que se mastigue ou beba, por exemplo. 


Entretanto, o que é que estão a fazer parte das escolas? Levam os meninos às exposições que, apesar de tudo, vamos tendo? Duvido. Pela minha parte, salvo erro, só uma vez me recordo de ter visto  no Museu Colecção Berardo, em Lisboa, por exemplo, um grupo organizado de alunos - a comer saberes ... Se, ao menos, lhes dessem um brinde qualquer ...


Há por aí, na verdade, no mínimo, falta de comes e bebes ... Ou de música "pica-miolos", por exemplo, que também "é de alimento"... Ou, in extremis, de porta-chaves e coisas assim ...


Razão tinha Natália Correia, que dizia que a poesia é para comer ...


Bem andou, ao que sei, por exemplo, uma vila dos arredores de Lisboa,  que, recentemente, decidiu fazer uma exposição de Artes Plásticas de entrada livre paredes-meias com espectáculos de variedades à borla ... Tem que ser! Em Roma sê romano. Bravo!

Certame MULTICOOL Santo António dos Cavaleiros 2014 - 6

Como se fosse (ou é?...) gente do Chapitô, na Praça D. Miguel, em SAC - hoje, à tarde ...















































































































Certame MULTICOOL Santo António dos Cavaleiros 2014 - 5

Convidado, o presidente da Câmara Municipal de Loures foi a "presença do dia" (noite de ontem). Que viu tudo, discreto, e até sorridente, quando, em fim de festa, no palco, os fados n'A Tasca do Ti Ernesto, animaram , já de si risonho, o serão ao ar livre.
Simpática referência, no catálogo da mostra actual, à 1ª Exposição de Artes Plásticas de SAC


"DIZ-ME ONDE MORAS ..." Prosa alheia que se recomenda ...


Foi Antunes Ferreira que "chamou a atenção" para ... 

Obrigadíssimo, meu Caro! ... ruadojardim7 agradece


"Diz-me onde moras... 
por Miguel Esteves Cardoso

Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo, há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide.
Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide.
Nunca mais ninguém o viu.
Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide.
Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.

Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja, ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.

Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau.
(...)

Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.

De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar?

Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes  portugueses.

Imagine-se o impacto de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.

Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho).

E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).

É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro?

Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda.

Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso?
Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?

É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra".

Ninguém é do Porto ou de Lisboa.

Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.

Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).

É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa.
Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros.
Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)

Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã).

Miguel Esteves Cardoso

PS - Só faltou referir o Triângulo Erótico da Bairrada (Ancas, Bustos, Mamarrosa)!"

  

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Certame MULTICOOL Santo António dos Cavaleiros 2014 - 4

A alegria das crianças numa festa em dia de estreia com apelo à equipa dos fregueses. Meia dúzia de apontamentos fotográficos a documentar sorrisos e rever costumes.















































































































WENCESLAU DE MORAES, nasceu há 160 anos ...

Aqui                                                                                                                      
in RELANCE DA HISTÓRIA DO JAPÃO

"(...) O que será o Japão daqui por dez mil anos, daqui a cem mil anos, daqui a um milhão de anos?...

Nesta altura, a História, ou melhor a Filosofia da História foge espavorida do convívio a que comigo se ia dando, durante o tempo em que eu escrevia as páginas que precedem. Julgo-me de todo abandonado, só.  Mas eis que uma outra companheira sobrevém, - a Fantasia, - oferecendo-se para me servir de guia no intrincado labirinto onde me encontro. Aceito a oferta; e é dando o braço à Fantasia, que ajunto ao meu pobre trabalho, chegado ao termo, as últimas palavras. Ainda assim, à cautela, respondo à pergunta formulada por uma outra pergunta, o que simplifica a dificuldade em que me vejo.

- Povo que agora se apresenta, na arena mundial, com a aparência de dotes especialíssimos de vitalidade e de energias, povo dos deuses, como os japoneses querem ser, levá-lo-á a magnificência dos seus destinos a recolher ao continente, donde viera e para onde o atraem certamente remotas heranças raciais, e, qual outro povo ariano, a espalhar-se após pelo mundo fora, invadindo a Europa, invadindo a África, invadindo a América, renegerando, pela infusão do sangue e das ideias, as raças estioladas do Ocidente?..."

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Certame MULTICOOL Santo António dos Cavaleiros 2014 - 2

Já começou. Já se viu trabalho feito e algum ainda a fazer. A Presidente da Junta de Freguesia apareceu a apoiar. E amanhã "começa a festa" ... Para já, as coisas estão no seu lugar e o cheiro a suor só não se nota porque é o da boa vontade - emoldurado por flores de recente plantação. Mas há, pelo menos, uma novidade: a exposição de artes plásticas exactamente no mesmo espaço onde nos idos anos 70 se realizou a primeira Exposição de Artes Plásticas de Santo António dos Cavaleiros - com uma repetente: Emilia Alves ("Paleta do Desassossego").
























Notícias de Macau - Actualidade

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“Não esperava que as minhas decisões políticas tivessem impacto nos negócios”

 by Ponto Final
3001KO deputado Chan Chak Mo reage a apelo a boicote aos restaurantes do grupo Future Bright do qual é accionista. A campanha faz parte da contestação ao regime de garantias para ex-titulares de altos cargos.
Sónia Nunes
A campanha contra a proposta da Administração de garantir imunidade ao Chefe do Executivo e criar um regime de compensações para os titulares dos principais cargos públicos está também a ser feita na rede social Facebook. Além da partilha de fotografias e vídeos das manifestações, estão a ser enviadas mensagens contestatárias para as páginas dos deputados pró-Governo e circula desde a noite de terça-feira um apelo ao boicote aos restaurantes da Future Bright Holdings, detida em 45,4 por cento por Chan Chak Mo – o presidente da 2ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa (AL) que deu a cara pela proposta de lei.
“Não há nada a lamentar. Não adianta chorar sobre o leite de derramado. [A crítica] é algo que tenho de aguentar e com o qual tenho de viver”, reage Chan Chak Mo, que faz no entanto questão de separar as águas. “Tomei uma decisão enquanto deputado. Não estava a representar a minha empresa. Não esperava que as minhas decisões políticas tivessem impacto nos meus negócios”, diz.
A entrega da proposta de lei, aprovada na generalidade em Dezembro do ano passado, à 2ª Comissão Permanente foi uma decisão do presidente da AL, Ho Iat Seng, vinca o deputado. “Tinha de continuar o trabalho e desempenhar as minhas funções, como me é pedido. Não forcei ninguém a concordar comigo: conduzi as reuniões, ouvi as diferentes opiniões e falei com o Governo”. “Eu não tenho influência na AL. Sou um entre 33 deputados”, destaca.
A maioria opôs-se à queda em definitivo da proposta de lei (apenas quatro deputados votaram a favor) e a decisão de atender ao pedido do Chefe do Executivo, Chui Sai On, de suspender a votação na especialidade foi aceite por unanimidade. Os manifestantes pedem a retirada completa do regime de garantias. “As pessoas deviam ter uma mentalidade mais aberta no sentido de não dizerem que se alguém faz isto ou aquilo é má pessoa. Se não gostam das minhas opiniões não vejo porque tenham de envolver os meus negócios”, afirma Chan Chak Mo.
O deputado entende que o apelo ao boicote é “injusto”, mas diz que não há nada a fazer. “Não vou mudar a opinião de ninguém. Se votasse contra o Governo iria ter mais negócios? Não”, conclui.
Alerta ao regime político
Gabriel Tong, vice-director da Faculdade de Direito da Universidade de Macau e um dos sete homens que Chui Sai On nomeou para a Assembleia Legislativa, é um dos deputados que continua a receber mensagens no Facebook de opositores ao regime de garantias. “Uns dizem que não gostam dos deputados nomeados, outros estão contra a proposta de lei e há quem escreva palavras sujas. Mas também há quem manifeste apoio e quem promova uma discussão racional e com urbanidade”, resume. Gabriel Tong responde a todos.
“Em nenhum dos casos me deixei levar pelas emoções. Falo de uma forma racional e respondo com fraqueza e toda a humildade. Estou aberto a todas as sugestões”, diz. Os protestos contra a proposta de lei mudaram a posição de Gabriel Tong? “Defendo o que é razoável”, começa por dizer. Ou seja: “Já ouvimos as opiniões de quem se manifestou. Se a nova versão da proposta responder a esta vontade, podemos avançar [para votação]. Se não, não é aconselhável”.
Gabriel Tong não tem dúvidas que “entramos numa nova página de Macau”. “O Governo e toda a sociedade precisam de olhar para este evento com muita atenção. Temos que ver que a sociedade está a mudar. Isto não é uma brincadeira. É uma nova maneira de viver em Macau”, observa. É o início de algo maior? “Não sei. Ninguém sabia que isto ia acontecer”, hesita.
Já o activista Jason Chao, um dos promotores dos protestos, diz que a posição da AL em relação à proposta alertou a população para os “problemas” do actual regime político. “As acções esta semana têm muito potencial. Muitos cidadãos começaram a ver como o sufrágio indirecto e a existência de deputados nomeados afectam a representatividade na AL”. “Julgo que conseguimos mais apoiantes para a nossa campanha pelo sufrágio universal. O momento para fazer pressão para uma mudança está a crescer”, antecipa.



Ponto Final | Maio 29, 2014 às 12:22 pm | Categorias: Uncategorized | URL:http://wp.me/pu3KH-82K

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dita dores: Salazar e Haile Selassie nas paredes de Lisboa

Hoje, 28 de Maio: Salazar e Haile Selassie, imperador da Etiópia de 1930 a 1974, nas paredes de Lisboa, em Alcântara. Lembrar ditaduras para sublinhar democracias.

Salazar bom será que não seja preciso recordá-lo. Fica, entretanto, a biografia de Sei Lá Se É, que, se bem me lembro, foi, além de Isabel II, da Grã-Bretanha, e de Kubitschek de Oliveira, presidente do Brasil, quem maiores honras teve na recepção em Lisboa.
















Quem foi Haile Selassie I ?


Nascido em 1892, Haile Selassie se tornou rei da Etiópia em 1928. Mais tarde, no dia 2 de novembro de 1930, tornou-se Imperador, e então, reinou sob o título de Sua Majestade Imperial Imperador Haile Selassie I. Seu reinado foi frequentemente descrito como “iluminado”, visto que ele aboliu a escravidão, buscou a modernização da Etiópia, e deu ao seu país a primeira constituição escrita (1931). Em 1935, fascistas italianos invadiram a Etiópia, e Selassie lutou bravamente até que foi forçado a voar para a Inglaterra onde ele procurou ajuda para finalmente, com sucesso, repelir a invasão.
Acreditava-se que Selassie I era descendente direto do Rei Salomão de Israel (cerca de 970-931 a.C.) e da Rainha Negra Makeda de Sabá. A descrição bíblica (I Livro dos Reis 10:1-13) do encontro dessas duas figuras lendárias da Era de Ouro de Israel não faz menção de sua suposta união. Mas uma versão elaborada da história é relatada em um antigo documento Etíope, o Kebra Nagast (Glória dos Reis), que afirma que eles se tornaram pais de um filho chamado Menelik. De acordo com a tradição, Menelik não só fundou a dinastia real na Etiópia, da qual Haile Selassie I afirma ser descendente, como também roubou a Arca da Aliança do templo de seu pai Salomão em Jerusalém, e trouxe-a consigo para a Etiópia. (Isso nunca foi provado, mas é facto que a Arca desapareceu misteriosamente do Templo Sagrado, provavelmente durante o reinado de Salomão e muito antes da Queda de Jerusalém em 589 a.C.)

Notícias de Macau - Actualidade

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“Se não protestar hoje, viverei para sempre arrependido”

by Ponto Final
PF 3000 capaMilhares de manifestantes reuniram-se ontem junto à AL. Dizem que o dinheiro do Governo já não chega para calar a população.
Iris Lei
Cerca de sete mil manifestantes cobriram ontem o relvado junto à porta da Assembleia Legislativa (AL). A exigência era apenas uma: que o Governo deixasse cair por completo a proposta de lei do regime de garantias para ex-governantes. A organização do protesto, encabeçada pela Consciência de Macau, queixava-se de que lá dentro os deputados estavam a seguir o guião escrito pelo Chefe do Executivo.
Num movimento de protesto contínuo que arrancou no domingo e que é já descrito como o maior de sempre desde a transferência de Administração, a Consciência de Macau conseguiu desta feita mobilizar sete mil pessoas. A polícia, no entanto, contabilizou apenas 4900 manifestantes rodeando a Assembleia, o que aconteceu pela “primeira vez na história”.
Assim que foi sabido que a proposta de lei tinha sido eliminada da ordem de trabalhos e não seria votada no plenário de ontem na AL, a multidão exaltou-se e chegaram mesmo a ser arremessadas garrafas contra os carros que transportavam alguns deputados depois de terminado o plenário.
A Consciência de Macau, organização muito próxima da Associação Novo Macau, insistia no ponto de que cancelar o debate e a votação da proposta não era o mesmo que deixar cair por completo a proposta que prevê subsídios avultados para ex-governantes. Um dos principais representantes do protesto, Sulu Sou, notava que esta decisão “não exclui a possibilidade de uma nova iniciativa” caso o Governo decida insistir naquilo que o manifestante qualifica de “lei gananciosa”.
Dois manifestantes disseram, em declarações ao PONTO FINAL, estar descontentes com o trabalho do Chefe do Executivo, cuja performance foi descrita como “inexistente”. Chui Sai On foi alvo de outras críticas: “não é um bom governante” ou “só se preocupa com dinheiro para si mesmo” foram algumas das palavras referidas pelo senhor e senhora Leong. Uma ideia perpassava a opinião de ambos: dar dinheiro à população já não serve para calar as vozes críticas, mesmo com os cheques de nove mil patacas do Governo novamente a caminho.
“Acha que isso é bom? Dar dinheiro mas não construir um hospital, não lidar com a escalada de preços no mercado imobiliário?, perguntava a senhora Leong, que também participou na manifestação de domingo.
Um manifestante que preferiu não ser identificado gritava: “Se não protestar hoje, viverei para sempre arrependido”.
Entre os que se reuniram à porta da AL estava o professor universitário António Katchi, apesar de não ligado a qualquer dos grupos organizadores. O académico critica a proposta e considera-a “injustificável”, especialmente no que toca aos artigos que referem que, depois de cessar funções, o Chefe do Executivo pode continuar a gozar de regalias como o serviço de transporte particular. “Ele deve simplesmente regressar à condição de cidadão normal. Se tem o seu próprio carro, pode conduzi-lo. Caso contrario pode apanhar um autocarro como qualquer outra pessoa”, defende.