Mas havia também, há agora, um novo apelo, não diria de cultura popular ou comércio de rua, que é - e bem! - o MUSEU DOS COCHES, o novo Museu dos Coches com o riquíssimo património que se lhe conhecia, mas (e isso é fundamental) em que a "vedeta" é o edifício que acolhe agora os históricos coches, que contam, nomeadamente, os tempos das Leonores, e não só, de que aqui se tem escrito, a respeito do livro "As Luzes de Leonor".
Mas isto para sublinhar, quiçá, o inesperado para quem ainda só viu por fora o actual museu: é que o MUSEU DOS COCHES que agora se pode visitar (ontem, de borla, creio que por ser domingo ...) é, na sua singeleza, no seu despojamento arquitectónico, por si só, o sublinhado notável, a partir da sua "não intervenção", no todo do recheio, TODO o que o justificou: isto é, o esplendor é mais esplendor, ouro é mais ouro em espaço neutro, como é o caso, que, nada contribui para o todo, a não ser em metros cúbicos de betão magistralmente, mas discretamente, iluminados.
E, também, talvez por isso, Belém, ontem, estava em festa: moldura do Tejo, Jerónimos, CCB, Museu dos Coches, feiras, gente na relva ...
Pode ter faltado (não a ouvi ...) a música ao vivo, uma banda que ajudasse a animar ainda mais o digníssimo espaço central de Belém, à beira do Tejo. Quase, quase ali à beira do Oceano, luso Oceano. Mas ...
Em suma, caro/a Leitor/a, desconte-lhe o entusiasmo do frequentador-mor deste espaço, mas ... comece pelo Museu dos Coches e ... e depois ande por ali ... Que é de borla ...
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