quarta-feira, 15 de outubro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Serra da Estrela
Na ausência temporária, AQUI, do dono do blogue, fica um belo Serra da Estrela da sua confiança a tomar conta do espaço... São cerca 6300 "conversas" para todos os gostos - nesta nossa/vossa ruadojardim7 .Há muito que ler - e ver.
Livro sobre oferta de Macau à China em 1974/75
in PONTO FINAL
João Paulo Meneses
O próximo livro de Aníbal Mesquita Borges e Vasco Silvério Marques estará centrado na questão da transição de Macau para a democracia, em 1974, abordando com destaque o cenário da 'devolução' do território.
O livro não tem data para sair, mas os autores disseram ao PONTO FINAL que “a história deste tema ainda não está feita, nem tão pouco esclarecida, não sendo jamais a opinião e a palavra que vem escrita no livro do general Garcia Leandro que põem uma pedra no assunto”.
Mesquita Borges e Silvério Marques referem-se ao livro “Macau nos anos da revolução Portuguesa 1974-1979” e aos esforços do antigo governador no sentido de esclarecer que não houve qualquer proposta oficial de devolução e muito menos que tenha sido ele a fazer essa 'oferta' à China.
Os autores de "Portugal: do Minho a Timor" e "O ouro no eixo Hong Kong-Macau: 1946-1973" anteciparam ao PONTO FINAL alguns dos ângulos em que têm estado a trabalhar:
Em primeiro lugar, existe a questão quer do espírito quer da letra da lei n. 7/74, de 27 de Julho, onde se inclui a "aceitação da independência dos territórios ultramarinos e a derrogação da parte correspondente do artigo 1.º da Constituição Política de 1933". Para os autores, “a lógica do governo de então, e do MFA, inerente ao processo revolucionário, era entregar e nunca deixar de o fazer, o que, estranhamente, Garcia Leandro, então major de artilharia e elemento do MFA, parece, a partir de determinado momento, repudiar. Aliás, Garcia Leandro e o major Rebelo Gonçalves foram os elementos do MFA que vieram a Macau (e a Timor, cuja sorte se conhece), logo em inícios de Junho/74, para tratar do assunto”. Mesquita Borges e Silvério Marques questionam se a lei em questão previa “qualquer distinção de natureza política ou geográfica” e, mais em concreto, “se fazia alguma distinção aplicável a Macau”.
Outro tópico que Mesquita Borges e Silvério Marques prometem desenvolver e que está pouco estudado são “as conversas tidas entre Mário Soares e o Presidente Julius Nyerere, sobre Macau, designadamente quando Mário Soares esteve na Tanzânia, em 1974”.
Depois, há as afirmações de António de Spínola, no seu livro "País sem rumo", de 1978, onde o general cita o nome das pessoas que, diz, propuseram a entrega do território à China. Silvério Marques e Mesquita Borges têm presente “que o próprio general, mais tarde, em visita a Macau, deu o dito por não dito”, mas concluem que “não foi, portanto, a história da entrega de Macau uma ‘invenção’ de jornalistas” (ver texto nestas páginas).
Finalmente, os autores estão a trabalhar sobre a informação disponível relativamente às reuniões havidas entre o embaixador Coimbra Martins, a partir de 1975, com diplomatas chineses, em Paris, “em que aquele confirma, nomeadamente, que houve uma reunião, em Novembro de 1977, onde esteve Mário Soares e onde se falou sobre Macau”. Mesquita Borges e Silvério Marques têm dúvidas se o general Garcia Leandro, então governador de Macau, teve conhecimento e esteve ao corrente de todo este processo e dos seus pormenores.
Macau: as convenções internacionais não são publicadas em português
in PONTO FINAL
Não há regra que o obrigue, mas dois juristas ouvidos pelo PONTO FINAL entendem que os diplomas deveriam ser traduzidos e publicados em português.
Não há regra que o obrigue, mas dois juristas ouvidos pelo PONTO FINAL entendem que os diplomas deveriam ser traduzidos e publicados em português.
Sandra Lobo Pimentel
Na II Série do Boletim Oficial da RAEM, as convenções internacionais de que Macau faz parte por via da República Popular da China não são publicadas com a versão em português, situação que já se vem verificando, pelo menos, desde Julho de 2011.
Foi o caso da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, concluída em Londres em 1 de Novembro de 1974, e que foi publicada no Boletim Oficial de 10 de Outubro.
Questionado a este propósito, Marques da Silva, que falou ao PONTO FINAL como jurista e cidadão, entende que haveria “toda a conveniência” em publicitar estas convenções internacionais na língua portuguesa.
Apesar da lei 3/1999, que respeita à publicação e formulário dos diplomas, usar a expressão “pode” no que respeita ao português, o mesmo acontecendo com a Lei Básica, o jurista entende que há outra norma que justifica que o Governo não abra mão da língua portuguesa nestes casos. “Do ponto de vista jurídico, creio que devem ser publicadas também em português por via do artigo 5° do Código Civil que diz que ‘a ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas’”.
Aponta também, cumulativamente, a regra do Código Civil que estabelece a aplicabilidade directa das convenções internacionais no ordenamento jurídico local, e, por isso, os cidadãos têm que conhecer o seu conteúdo. “Se é uma obrigação dos cidadãos, então deve estar ao alcance de todos entender o conteúdo”.
Marques da Silva sublinha ainda que a obrigação de falar chinês não existe aquando da atribuição de residência, pelo que, “se não há essa obrigação, então deve ser garantido o acesso a todos”.
Também ouvido pelo PONTO FINAL, António Katchi frisou que as convenções internacionais ficam de fora da regulação quanto à publicação nas duas línguas oficiais. “Pelo que sei, foi intencional, embora não concorde”.
Ainda assim, o jurista lembra que “antes da transferência houve casos de convenções internacionais que foram publicadas sem a tradução chinesa”, ou seja, o oposto do que está agora a suceder.
“Algumas convenções entre a China e outros países estavam a ser traduzidas para português, mas não chegaram a ser publicadas. Era um trabalho feito pelo Direcção dos Serviços de Reforma Jurídica e de Direito Internacional mas que parou e continuou a prática de publicar sem a versão portuguesa”.
Quanto às regras que se podem impor neste caso, António Katchi apenas vislumbra a regra do artigo 9° da Lei Básica. “Se diz que são ambas oficiais, daí deveria decorrer que todos os actos normativos publicados no Boletim Oficial deviam ser publicados também em português”.
O jurista entende que “em princípio, é exigível às autoridades que proporcionem a cognoscibilidade de todos os actos jurídico-públicos. Se não se publica na outra língua oficial, está-se a privar um conjunto de pessoas de ter conhecimento desses diplomas”.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
A cidade e as serras, caricatura de costumes
Para cada um sua verdade. Para quem, no meio da freguesia da ruadojardim7, se isola e "disserta" sobre o universo do título deste "post" (fora da aldeia é chique escrever em língua alheia ...), em síntese, a coisa é (é?...) assim:
a cidade tem a vantagem do anonimato
a aldeia tem a vantagem da salvação (saudação) repetida (logo na palavra salvação solta-se a beleza do tu-cá-tu-lá ...)
na aldeia ainda há o raminho-de-salsa fácil do vizinho
na cidade, às vezes, conhece-se um dos condóminos do prédio ao lado ...
na aldeia quando toca o sino toda a gente, em princípio, lhe ouve e conhece a música
na cidade, a igreja mais próxima, nem sempre é próxima ...
na cidade, não raro, desconhecem-se os horários dos transportes públicos, mas, em princípio, há muitos - mas chega-se atrasado ...
na aldeia, passam poucos transportes, mas quase ninguém os perde ...
na cidade, há médico de família, mas na aldeia toda a população é médica ou, na pior hipótese, percebe de todas as doenças - e tem mezinhas prontas e adequadas
na cidade, morre-se anónimo, na aldeia, não ...
na cidade são raras as boleias. Na aldeia, são vulgares ...
na cidade as zangas, com o tempo, podem ficar anónimas. Na aldeia, são eternas ...
na cidade, só meia dúzia de pessoas sabem o teu nome. Na aldeia, sabem o teu nome e o nome de toda a tua ascendência
na aldeia, os dias santos, antes de serem feriados, são dias santos ...
na cidade, em princípio, calças os sapatos para ires à rua. Na aldeia, muitas vezes, sais com o que trazes em casa ...
na cidade, não se conversa com estranhos. Na aldeia, quase não há estranhos ...
na aldeia, muitas vezes, vai-se à cidade ... Para a cidade, a aldeia, ou é especializada, por exemplo, em queijos, ou em localidade das redondezas ...
na cidade há cinemas que ninguém frequenta. Na aldeia, o cinema é uma festa
na aldeia, o cemitério é local "sagrado". Na cidade, não raro, a pergunta é: onde foi sepultado o senhor ... aquele que era casado com ...
na cidade, podes "abusar" da má língua nas conversas, por exemplo, de autocarro. Na aldeia, aí de ti que o faças ...
na cidade podes ser doutor e "ninguém" saber. Na aldeia, toda a gente sabe, mesmo que os estudos sejam só de frequência ...
na aldeia, as famílias conhecem-se todas. A cidade, é "feita" de desconhecidos, mas é uma festa, pode ser uma festa quando há reencontros ...
na cidade, casa-se com um/uma anónimo/a. Na aldeia, não há anonimatos
e sempre assim por diante ...
a cidade tem a vantagem do anonimato
a aldeia tem a vantagem da salvação (saudação) repetida (logo na palavra salvação solta-se a beleza do tu-cá-tu-lá ...)
na aldeia ainda há o raminho-de-salsa fácil do vizinho
na cidade, às vezes, conhece-se um dos condóminos do prédio ao lado ...
na aldeia quando toca o sino toda a gente, em princípio, lhe ouve e conhece a música
na cidade, a igreja mais próxima, nem sempre é próxima ...
na cidade, não raro, desconhecem-se os horários dos transportes públicos, mas, em princípio, há muitos - mas chega-se atrasado ...
na aldeia, passam poucos transportes, mas quase ninguém os perde ...
na cidade, há médico de família, mas na aldeia toda a população é médica ou, na pior hipótese, percebe de todas as doenças - e tem mezinhas prontas e adequadas
na cidade, morre-se anónimo, na aldeia, não ...
na cidade são raras as boleias. Na aldeia, são vulgares ...
na cidade as zangas, com o tempo, podem ficar anónimas. Na aldeia, são eternas ...
na cidade, só meia dúzia de pessoas sabem o teu nome. Na aldeia, sabem o teu nome e o nome de toda a tua ascendência
na aldeia, os dias santos, antes de serem feriados, são dias santos ...
na cidade, em princípio, calças os sapatos para ires à rua. Na aldeia, muitas vezes, sais com o que trazes em casa ...
na cidade, não se conversa com estranhos. Na aldeia, quase não há estranhos ...
na aldeia, muitas vezes, vai-se à cidade ... Para a cidade, a aldeia, ou é especializada, por exemplo, em queijos, ou em localidade das redondezas ...
na cidade há cinemas que ninguém frequenta. Na aldeia, o cinema é uma festa
na aldeia, o cemitério é local "sagrado". Na cidade, não raro, a pergunta é: onde foi sepultado o senhor ... aquele que era casado com ...
na cidade, podes "abusar" da má língua nas conversas, por exemplo, de autocarro. Na aldeia, aí de ti que o faças ...
na cidade podes ser doutor e "ninguém" saber. Na aldeia, toda a gente sabe, mesmo que os estudos sejam só de frequência ...
na aldeia, as famílias conhecem-se todas. A cidade, é "feita" de desconhecidos, mas é uma festa, pode ser uma festa quando há reencontros ...
na cidade, casa-se com um/uma anónimo/a. Na aldeia, não há anonimatos
e sempre assim por diante ...
O judeu e Deus
Judeu: Deus?
Deus: Sim!
Judeu: Posso-lhe fazer uma pergunta?
Deus: Claro, meu filho !
Judeu: O que é um milhão de anos para si?
Deus: Um segundo.
Judeu: E um milhão de dólares?
Deus: Um centavo.
Judeu: Deus, pode-me dar um centavo?
Deus: Sim, espere só um segundo...
Deus: Sim!
Judeu: Posso-lhe fazer uma pergunta?
Deus: Claro, meu filho !
Judeu: O que é um milhão de anos para si?
Deus: Um segundo.
Judeu: E um milhão de dólares?
Deus: Um centavo.
Judeu: Deus, pode-me dar um centavo?
Deus: Sim, espere só um segundo...
Movimento pró-Democracia em Macau?
by Ponto Final |
Testemunha privilegiada dos protestos em Hong Kong, Macau poderá também ter em breve o seu despertar político, defende académico americano em artigo publicado na revista The Diplomat.
Apesar da consciência política não ser muito evidente no seio da população de Macau, a RAEM não está imune aos ventos democráticos que sopram do outro lado do Delta do Rio das Pérolas. E a influência de Hong Kong dá uma energia reforçada ao activismo político e laboral em Macau, preparando o terreno para a eclosão do seu próprio movimento pró-democracia.
Esta tese é defendida pelo académico norte-americano David Gitter, da escola de Assuntos Internacionais da Universidade George Washington, em artigo publicado na revista The Diplomat.
No texto, recorda-se que a indignação popular manifestada a propósito do diploma do regime de incompatibilidades levou para as ruas de Macau cerca de 20 mil pessoas, obrigando o Chefe do Executivo Chui Sai On a ceder. O artigo, citando uma funcionária de um casino, sustenta que a população de Macau via antes os manifestantes pró-democracia em Hong Kong como agitadores, mas que começa a ter a percepção de que o activismo político pode conduzir a uma melhor governação e que “a mudança é possível se estivermos unidos”.
O texto cita também um dos organizadores do protesto, Sulu Sou, que embora tenha considerado a cedência do Governo uma vitória, não deixou também de defender que o problema da legislação impopular advém do “sistema político não-democrático que temos”.
Continuando a descrever acções que, na sua perspectiva, são sintoma de mudança política, o académico americano lembra que o referendo não-oficial promovido em Junho mostrou que 95 por cento dos votantes quer ver eleições directas em Macau, e sublinhou que a carência de recursos humanos e consequente crescimento do poder negocial dos trabalhadores da indústria do jogo fazem prever nos próximos tempos uma intensificação das manifestações laborais, como indica um relatório da Morgan Stanley.
A conjugação de todos estes factores, numa altura em que continua por resolver o impasse político em Hong Kong, “pode muito bem criar condições favoráveis à realização de manifestações políticas de massas, com apoio das associações laborais”. O académico norte-americano recorda, a propósito, que o operariado apoiou as manifestações estudantis na China em 1989 e que agora em Hong Kong “10 mil trabalhadores de todos os sectores mostraram-se solidários com o movimento Occupy Central, emprestando maior legitimidade à sua causa política”. David Gitter defende que “os trabalhadores de Macau podem eventualmente sentir-se inspirados a fazer o mesmo, ao serem testemunhas do modo como os seus compatriotas de Hong Kong se juntam aos milhares no apoio às liberdades políticas”.
O académico da Universidade George Washington considera ainda que por agora os cidadãos de Macau vão manter-se na expectativa, enquanto não se decide o futuro político de Hong Kong. “Ainda assim, Pequim e o mundo não devem simplesmente descartar a população de Macau como tendo uma orientação apolítica, já que pode bem cedo apostar que é tempo de fazer a democracia chegar”, conclui.
Comment |
Anosognosia - para que não se esqueça como se escreve
Uma amiga minha, a Ana, lembrou-se HOJE de me enviar este e-mail e eu lembrei-me de o ter abordado aqui, depois de lhe conhecer o nome, que agora vou copiar na integra para tentar relembrar-me, no fim, como se escreve ...
A N O S O G N O S I A
"Que alívio ter conhecimento disto.Desde há uns tempos a esta parte que andava preocupada porque:
1. Não me recordava dos nomes próprios ;
2. Não me recordava onde deixava algumas coisas ;
3. Quando estou a conversar e tenho que interromper o pensamento por
ser interrompido, tenho dificuldades de continuar com a conversa no ponto
em que a tinha deixado ;
Enfim, creio que começava a pensar que tinha um inimigo dentro da minha
cabeça, cujo nome começa por Alz...
Hoje li um artigo que me deixou bem mais tranquilo, por isso passo a
transcrever a parte mais interessante :
Se tu tens consciência dos teu problemas de memória, então é porque
ainda não tens problemas.
Existe um termo médico que se chama ANOSOGNOSIA, que é a situação em que
tu não te recordas temporariamente de alguma coisa. Metade dos maiores de
50 anos, apresentam algumas falhas deste tipo, mas é mais um facto
relacionado com a idade do que com a doença.
Queixar-se de falhas de memória, é uma situação muito comum em pessoas com 50 ou mais anos de idade.
Se traduz por não recordar um nome próprio, entrar numa divisão da casa e
esquecer-se do que se ia lá fazer ou buscar, esquecer o título de um filme , actor , canção, não se lembrar onde deixou os óculos, etc, etc.
Muitas pessoas preocupam-se, muitas vezes em excesso, por este tipo de
esquecimento. Daí uma informação importante :
quem tem consciência de ter este tipo de esquecimento, é todo aquele que não tem problemas sério de memória. Todos aqueles que padecem de doença
de memória, com o inevitável fantasma de Alzeimer, são todos aqueles que não tem registo do que efectivamente se passa.
B. Dubois, professor de neurología de CHU Pitié-Salpêtrière, encontrou uma engraçada, mas didáctica explicação, válida para a maioria dos casos de
pessoas que estão preocupadas com os seus esquecimentos :
Quanto mais se queixam dos seus problemas de memória, menos possibilidades têm de sofrer de uma doença de memória.
Este documento é dedicado a todos os esquecidos de que me recordo .
Se esquecerem de o compartilhar, não se preocupem porque não será Alzeimer... São os muitos anos que vos pesam dentro das vossas cabeças."
Que chatice: como que se chama isto? ...
A N O S O G N O S I A
"Que alívio ter conhecimento disto.Desde há uns tempos a esta parte que andava preocupada porque:
1. Não me recordava dos nomes próprios ;
2. Não me recordava onde deixava algumas coisas ;
3. Quando estou a conversar e tenho que interromper o pensamento por
ser interrompido, tenho dificuldades de continuar com a conversa no ponto
em que a tinha deixado ;
Enfim, creio que começava a pensar que tinha um inimigo dentro da minha
cabeça, cujo nome começa por Alz...
Hoje li um artigo que me deixou bem mais tranquilo, por isso passo a
transcrever a parte mais interessante :
Se tu tens consciência dos teu problemas de memória, então é porque
ainda não tens problemas.
Existe um termo médico que se chama ANOSOGNOSIA, que é a situação em que
tu não te recordas temporariamente de alguma coisa. Metade dos maiores de
50 anos, apresentam algumas falhas deste tipo, mas é mais um facto
relacionado com a idade do que com a doença.
Queixar-se de falhas de memória, é uma situação muito comum em pessoas com 50 ou mais anos de idade.
Se traduz por não recordar um nome próprio, entrar numa divisão da casa e
esquecer-se do que se ia lá fazer ou buscar, esquecer o título de um filme , actor , canção, não se lembrar onde deixou os óculos, etc, etc.
Muitas pessoas preocupam-se, muitas vezes em excesso, por este tipo de
esquecimento. Daí uma informação importante :
quem tem consciência de ter este tipo de esquecimento, é todo aquele que não tem problemas sério de memória. Todos aqueles que padecem de doença
de memória, com o inevitável fantasma de Alzeimer, são todos aqueles que não tem registo do que efectivamente se passa.
B. Dubois, professor de neurología de CHU Pitié-Salpêtrière, encontrou uma engraçada, mas didáctica explicação, válida para a maioria dos casos de
pessoas que estão preocupadas com os seus esquecimentos :
Quanto mais se queixam dos seus problemas de memória, menos possibilidades têm de sofrer de uma doença de memória.
Este documento é dedicado a todos os esquecidos de que me recordo .
Se esquecerem de o compartilhar, não se preocupem porque não será Alzeimer... São os muitos anos que vos pesam dentro das vossas cabeças."
Que chatice: como que se chama isto? ...
domingo, 12 de outubro de 2014
Às vezes ... às vezes ... às vezes, Anne Frank, srs. Deputados ...
"Anneliese Marie Frank,mais conhecida como Anne Frank, nasceu em 12 de Junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha. Anne foi uma judia obrigada a viver escondida dos nazis durante o Holocausto. Segunda Guerra Mundial.
Em 1933, chega ao poder nesse país o partido nacional-socialista e anti-semita de Hitler. Edith e Otto Frank, os pais judeus de Anne, compreendem que o seu próprio futuro e o das filhas está fora da Alemanha. Por isso fogem para a Holanda nesse mesmo ano; Anne tinha então quatro anos. Durante sete anos levou uma vida despreocupada na relativamente segura Holanda. Mas a Alemanha ocupa o país em 1940, pondo fim à segurança que oferecia. As medidas anti-semita limitavam cada vez mais a vida dos Frank. Em 1942, começaram as deportações para os supostos campos de trabalho.
Os pais de Anne conseguiram, juntamente com mais quatro pessoas, esconder-se num anexo de quartos por cima do escritório do seu pai, em Amesterdão, na Holanda, denominado Anexo Secreto. Ali permaneceram 25 meses.
Ao fim de longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabou por ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para Westerkerk, na Holanda, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdão (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Ali, milhares de pessoas morrem diariamente por causa da fome e das enfermidades.
Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen Belsen. A irmã, Margot Frank tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição um dia antes de Anne. Tinha quinze anos. Morre duas semanas antes de o campo ser libertado. Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração"
Às vezes, é Anne Frank que ocorre. Não porque, em Portugal, haja semelhança no drama, mas porque lembra, sem querer, a peça vista, há muitos anos, em Lisboa, no Teatro da Trindade, acerca do drama e da imaginada vida da protagonista, apostada em, dos restos que tinha à mão no seu refúgio, fazer a alegria da família, transformando em úteis, e por vezes, divertidas, as inutilidades do interior da sua casa-refúgio.
É assim. No extremo, a miséria disfarçada pela imaginação ... Ou nada.
Em 1933, chega ao poder nesse país o partido nacional-socialista e anti-semita de Hitler. Edith e Otto Frank, os pais judeus de Anne, compreendem que o seu próprio futuro e o das filhas está fora da Alemanha. Por isso fogem para a Holanda nesse mesmo ano; Anne tinha então quatro anos. Durante sete anos levou uma vida despreocupada na relativamente segura Holanda. Mas a Alemanha ocupa o país em 1940, pondo fim à segurança que oferecia. As medidas anti-semita limitavam cada vez mais a vida dos Frank. Em 1942, começaram as deportações para os supostos campos de trabalho.
Os pais de Anne conseguiram, juntamente com mais quatro pessoas, esconder-se num anexo de quartos por cima do escritório do seu pai, em Amesterdão, na Holanda, denominado Anexo Secreto. Ali permaneceram 25 meses.
Ao fim de longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabou por ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para Westerkerk, na Holanda, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdão (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Ali, milhares de pessoas morrem diariamente por causa da fome e das enfermidades.
Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen Belsen. A irmã, Margot Frank tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição um dia antes de Anne. Tinha quinze anos. Morre duas semanas antes de o campo ser libertado. Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração"
Às vezes, é Anne Frank que ocorre. Não porque, em Portugal, haja semelhança no drama, mas porque lembra, sem querer, a peça vista, há muitos anos, em Lisboa, no Teatro da Trindade, acerca do drama e da imaginada vida da protagonista, apostada em, dos restos que tinha à mão no seu refúgio, fazer a alegria da família, transformando em úteis, e por vezes, divertidas, as inutilidades do interior da sua casa-refúgio.
É assim. No extremo, a miséria disfarçada pela imaginação ... Ou nada.
Facebook, frases ( 2 )
"Comprimentos às pessoas"
"Ana Paula precisa de minhocas
para alimentar os pássaros"
"Hoje foi o dia dos próximos nove meses ..."
"Ana Paula precisa de minhocas
para alimentar os pássaros"
"Hoje foi o dia dos próximos nove meses ..."
Macau: Benfica e Sporting em destaque por razões diferentes
Os leões venceram conseguindo ficar no escalão principal e o Benfica acabou líder do grupo A.
Sandra Lobo Pimentel
O Sporting de Macau garantiu ontem a manutenção na primeira divisão da Bolinha com uma vitória sobre o Lam Pak por 2-0, golos marcados por Jorge Tavares.
Os leões precisavam dos três pontos para evitarem o play-off e cumpriram o objectivo.
Num jogo com duas partes distintas, na primeira o conjunto orientado por Mandinho e João Pegado tomou conta do jogo e não deixou o Lam Pak sair do meio-campo defensivo.
A estratégia, diferente da que se tem visto na competição por parte dos leões, deu frutos ao minuto 14. Num canto batido pelo capitão Brito, Jorge Tavares não desperdiçou, colocando o Sporting na frente.
Na segunda parte, foi o Lam Pak que chamou a si o jogo, criando algumas situações de perigo junto da baliza de Juninho. O Sporting voltou a apostar tudo no contra-ataque, mas o golo não saía. Do banco, Pascoal Junior pouco ajudou e acabou mesmo por ser Tavares a resolver o jogo. Em cima do fim do jogo, numa falha do guarda-redes adversário, o médio aproveitou e com tranquilidade fechou as contas do jogo e da competição para os leões, que terminam a edição deste ano da Bolinha com oito pontos conquistados.
No último jogo do dia, e depois do Taxi Chi Iao ter perdido com o Ching Fung, o Benfica garantiu o primeiro lugar do grupo com a vitória sobre o último classificado por 4-0 e vai jogar a meia-final com o Ka I.
A outra equipa de matriz portuguesa do grupo A, FC Porto, teve um jogo sofrido alinhando apenas com seis jogadores por causa da regra dos estrangeiros em campo.
Contra o Lai Chi, os azuis e brancos aguentaram o empate até aos 42 minutos nas acabaram por perder 2-0. Ainda assim, garantiram a manutenção no principal escalão.
Ponto Final | Outubro 12, 2014
|
Por uma boa causa, ruadojardim7, presente!
Recebido e, por esta via, "multiplicado":
"Olá,
faz-me este favor (se concordares em ajudar a minha escola (Escola Básica e Secundária Ibn Mucana (Alcabideche-Cascais) a ganhar este projeto). É só um sms GRÁTIS por cada telemóvel que tenhas.
Basta mandar um SMS gratuito para o nº 4343 com a mensagem: OP16
Trata-se de um projeto 4 em 1.
É um laboratório de ciências.
São 2 salas de aulas.
É um banco de manuais escolares.
É uma loja solidária.
Pede
aos
teus familiares, amigos e colegas que votem também.
Obrigada."
Dulce Teixeira
Coordenadora das bibliotecas
Agrupamento de escolas Ibn Mucana, Alcabideche, Cascais
sábado, 11 de outubro de 2014
Facebook, frases ( 1 )
"Sabão azul e branco, essencial. Foi com ele que desinfectei a minha ferida no polegar."
"A primeira coisa que faço quando me levanto é ..."
"Eu compro sempre Confort essência, vou variando nos perfumes. Havia um maravilhoso, mas desapareceu, não sei porquê."
"A primeira coisa que faço quando me levanto é ..."
"Eu compro sempre Confort essência, vou variando nos perfumes. Havia um maravilhoso, mas desapareceu, não sei porquê."
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Antiterrorismo garantido
Don't forget to mark your calendars.
As you may already know, it is a sin
for a Muslim male to see any woman other
than his wife naked and if he does,
he must commit suicide.
So next Saturday at 1 p.m.
all British women are asked to walk out
of
their house completely naked
to help weed out any neighbourhood terrorists.
Abelha disfarce de político
Sinto-me (ainda bem!) a respirar. Só que a respirar sem filtro que me valha. E então, ganhei medo a tudo e até ao ar que me chega. Abro a televisão e oiço palavras que o médico desaconselha; ligo o rádio e o que oiço dizer são verbos que fazem mal à saúde; chego-me à janela e, da rua, pouco mais oiço do que gente a gritar adjectivos de revolta - revolta a propósito de tudo, que o mal, quando chega não escolhe ...
E assim sobrevivo. Sempre à espera do bem que alguns, distraídos por certo, um dia me/nos anunciaram quando estavam com fome de poder.
Viver é um acto de resistência. A dúvida é quantos anos se viveriam mais se não se ouvissem promessas, falsas promessas ...
Para o próximo ano vamos ter melhorias em ... e em ... - dizem.
Vivo, vivo no intervalo das promessas, na esperança, quiçá parva, de amanhãs floridos. Mas tenho receio de escancarar a janela. Quanto mais não seja, porque temo abelhas nas flores de que mais gosto. Nunca se sabe se abelha é ou não disfarce de político ...
E assim sobrevivo. Sempre à espera do bem que alguns, distraídos por certo, um dia me/nos anunciaram quando estavam com fome de poder.
Viver é um acto de resistência. A dúvida é quantos anos se viveriam mais se não se ouvissem promessas, falsas promessas ...
Para o próximo ano vamos ter melhorias em ... e em ... - dizem.
Vivo, vivo no intervalo das promessas, na esperança, quiçá parva, de amanhãs floridos. Mas tenho receio de escancarar a janela. Quanto mais não seja, porque temo abelhas nas flores de que mais gosto. Nunca se sabe se abelha é ou não disfarce de político ...
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Poesia
Maria João Dias - a ex-colega, a amiga, a poetisa
com a devida vénia
com a devida vénia
não sou
a metralhadora que te puseram nos braços
e te obrigaram a agarrar
o soldado que te caiu em pedaços no colo
despedaçado pela mina que te poupou
o colete em que te quiseram curar a loucura
braços imóveis cruzados no peito
as grilhetas de condenado nos teus pés
braços pendidos até não os sentir
perder o sentido do que fazer com eles
a metralhadora que te puseram nos braços
e te obrigaram a agarrar
o soldado que te caiu em pedaços no colo
despedaçado pela mina que te poupou
o colete em que te quiseram curar a loucura
braços imóveis cruzados no peito
as grilhetas de condenado nos teus pés
braços pendidos até não os sentir
perder o sentido do que fazer com eles
sou
um corpo quente que se quer aninhar
no teu peito na roda dos teus braços
atear-lhes a fogueira em que me ardes
até os despertar
um corpo quente que se quer aninhar
no teu peito na roda dos teus braços
atear-lhes a fogueira em que me ardes
até os despertar
quero tanto um teu abraço, amor
quero tanto um teu abraço
quero tanto
quero tanto um teu abraço
quero tanto
tenta.
Macau: Grande Prémio de Fórmula 3
Ponto Final |
Sandra Lobo Pimentel
Como já tem vindo a ser hábito, a prova rainha do circuito da Guia recebe jovens pilotos que se preparam para dar o salto para a Fórmula 1. Este ano não é excepção e na 61ª edição do Grande Prémio de Macau estarão presentes vencedores das séries internacionais britânicas e alemãs e ainda dois concorrentes ao titulo de campeonato de Fórmula 3 do Japão.
Entre os 28 pilotos que integram a lista provisória dada a conhecer pela organização, está Esteban Ocon, o líder do campeonato europeu de Fórmula 3 da Federação Internacional do Automóvel (FIA). O francês de apenas 18 anos estará ao volante do carro número um e alinha pela equipa da SJM Theodore. Ao seu lado estarão o italiano Antonio Fuoco, um protegido da equipa de Fórmula 1 da Ferrari, e o canadiano Nicholas Latifi.
O holandês Max Verstappen com 17 anos e a cumprir o primeiro ano no automobilismo, tem protagonizado lutas renhidas com Ocon nos circuitos europeus, e já assinou pela equipa de Fórmula 1 da Toro Rosso para 2015.
Tom Blomqvist foi o piloto que mais se aproximou da dupla nesta temporada europeia. Na equipa da Carlin,estará ao volante de uma Dallara-Volkswagen.
Regressado ao circuito da Guia estará Feliz Rosenqvist, vice-campeão em 2012. Na equipa, o sueco terá a companhia de Lucas Auer, também ele um vencedor na Europa, e da colombiana Tatiana Caldéron, todos a correr com Dallara-Mercedes.
Kenta Yamashita e Mitsunori Takaboshi são os dois candidatos ao título japonês e que estarão em Macau.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Notas à espera de viagens
Seguidos, durante três meses , já experimentei este ferro de engomar, mas não me importava de repetir ... Haja quem financie. Prometo crónicas ... Mesmo que o avião me leve, em poucas horas, do Verão para o Inverno e/ou vice-versa.
Entretanto, sentem-se aqui e "oiçam-me" ... Tenho muitas histórias de viagens. Algumas já "relatadas" no jardim7.
Entretanto, sentem-se aqui e "oiçam-me" ... Tenho muitas histórias de viagens. Algumas já "relatadas" no jardim7.
Censura nos media sociais da China Continental
A censura dos meios de comunicação no Continente ao movimento de desobediência civil de Hong Kong é notada pelos turistas que chegam a Macau. Mesmo entre os que estão contra a ocupação das ruas.
Lou Shuo
Muitas plataformas de media da China Continental sofreram bloqueio ou censura aquando do início do movimento de desobediência civil de Hong Kong, do qual as redes sociais mostravam imagens de milhares de estudantes a ser alvo de granadas de gás lacrimogéneo lançadas pelas autoridades da região vizinha. Apesar do bloqueio, a informação sobre os protestos passou para o lado de lá da fronteira e também a censura foi notada por quem vive no Continente.
“No início, quase não passou nenhuma notícia na televisão, nem nos jornais principais da China. E pouco a pouco, começaram a surgir algumas informações de fontes diferentes na internet, como o por exemplo no Weibo”, conta Yu Biao, turista proveniente de Zhongshan ao PONTO FINAL, falando sobre a experiência da censura durante o período das manifestações em Hong Kong. Para Yu, a censura dos media do país é um "problema sério". "Está muito difícil descobrir o que está a acontecer em Hong Kong verdadeiramente", confirma.
O registo da censura nos media sociais da China Continental atingiu o pico este ano, noticiava o jornal South China Morning Post dia 29 do mês passado.
No Weibo, a maior plataforma de microblogging do país com mais de 300 milhões de utilizadores, no dia 28 de Setembro, 15 de cada mil posts foram apagados. Na mesma data, o Instagram também foi bloqueado no Continente.
Os meios de comunicação oficiais do Partido Comunista da China têm continuado a propagar palavras críticas relativamente ao Occupy Central. Ontem, na página da agência de notícias oficial Xinhua, o maior portal de notícias do país, a manchete do dia citava uma frase de CY Leung, Chefe do Executivo de Hong Kong: "Farei o melhor para a vida dos cidadãos voltar a ser normal". Uma notícia sobre o trânsito na região causado pelo protesto, e outra em relação à perda económica do sector da restauração local também foram publicadas no site no mesmo dia.
"As deficiências e as ocultações nas reportagens publicadas deixaram as pessoas perdidas. Os media têm uma responsabilidade relevante na nossa sociedade, os jornalistas devem ter noção sobre isso”, diz-nos uma jovem do Continente que actualmente está a estudar em Macau. A jovem manifesta oposição aos protestos estudantis de Hong Kong, que considera "um erro" e “um sonho dos estudantes inocentes e impulsivos".
Um residente local, Ray Au, trabalha numa loja de óptica. Au, natural de Hong Kong, está entre os que apoiam totalmente a ideia do Occupy Central. "O povo tem que se levantar e lutar para os seus direitos políticos”, afirma, estabelecendo comparações entre Macau e a sociedade vizinha. Estas, diz, têm muitas características sociais comuns e são ao mesmo tempo duas regiões administrativas especiais da China.
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