quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Votos do BANCO (de jardim) para 2016

ACREDITAR - ABONAR - AFIANÇAR - AUTORIZAR - COMER - CONCILIAR - CONFIAR - CONFIRMAR - CRER - GRAMAR

diria mais:

AGUENTAR!
SE QUISERES UM RAZOÁVEL 2016

E mais não escrevo aqui este ano. Até breve! Obrigado pela pachorra de estares comigo, sempre que podes. Bom 2016! Onde quer que acompanhes o que aqui se escreve ou mostra, num exercício de comunicação permanente.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O ALTO falante e o rádio mudo



2016 à vista: RECOMEÇA!


Para os Amigos - que aparecem e se sentam à nossa beira e para os que não aparecem mas estão















Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Miguel Torga

Supositórios


Do lido, o sublinhado (74) - in "Os Miseráveis", de Victor Hugo

"Destruiu-se o moinho mas ainda ficou o vento"

"Quem não foi acusador incessante no tempo da prosperidade deve emudecer na hora do infortúnio"

"Pode ser absurda e insensata a cólera; podemos irritar-nos sem razão; porém indignados só nos sentimos quando por qualquer motivo temos razão"

"O sábio é aquele que, no momento oportuno, sabe algemar-se a si mesmo."

"O dever do estalajadeiro, dizia-lhe ele um dia em voz baixa, mas com violência, é vender a quem quer que chegue, comida, repouso, luz, lume, lençóis sujos, a criada, pulgas e sorrisos; fazer parar quem passa, esvaziar as bolsas pequenas e abrigar com respeito as famílias de jornada, rapando o homem, depenando a mulher, espiolhando o filho; meter em conta a janela aberta, a porta fechada, o fogão, a poltrona, a cadeira, o escabelo, a cama de penas, o colchão, o feixe palha; saber quanta sombra desgasta o espelho, tarifar isso, e, com trinta mil diabos, fazer pagar tudo ao viajante, até as moscas que o seu cão comer."

"A sagrada lei de Cristo governa a nossa civilização, mas ainda a não penetrou; dizem que desaparecera a escravidão no meio da civilização europeia:  é um erro.Existe ainda, mas não pesa senão sobre a mulher, e chama-se prostituição."

"Por mais que lidemos para modelar com a perfeição que nos é possível essa misteriosa massa de granito de que a nossa vida é feita, jamais chegamos a fazer-lhe desaparecer o véu negro, nela impresso pela mão do destino."

"Pretender obstar a que o pensamento volte a ocupar-se de uma ideia, seria o mesmo que querer impedir o mar a humedecer a areia da praia. Para o marinheiro chama-se isto a maré; para o criminoso, chama-se remorso. Agita Deus a alma, como agita o oceano."

"Ver mil objectos pela primeira e última vez! Há aí coisa mais profundamente melancólica? Viajar é nascer e morrer a todo o instante,"

Macau - Futebolistas de Macau passam a ser "estrangeiros" na Liga Chinesa



by Ponto Final
A medida, anunciada no fim-de-semana, pode não ter grande impacto no futebol da RAEM, sem grande representação para lá das Portas do Cerco. Mas se já era difícil para um jogador do território transferir-se para o futebol chinês, mais fácil não fica.
1.FutebolistasChina
"É já depois de amanhã. A partir do primeiro dia de 2016, os futebolistas profissionais de Macau, de Hong Kong e de Taiwan que actuarem na Liga Chinesa perdem o privilégio de serem equiparados aos atletas locais e passam a ocupar, nas respectivas equipas, vagas destinadas a jogadores estrangeiros. A nova norma, anunciada pela Federação Chinesa de Futebol (CFA, na sigla inglesa) faz prevalecer os regulamentos da FIFA e, na prática, torna mais difícil a transferência de jogadores das três regiões para o futebol chinês.
De acordo com um comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, a partir de 1 de Janeiro de 2016, “devem ajustar-se aos regulamentos da FIFA a forma de identificar o estatuto dos jogadores de Hong Kong, Macau e Taiwan pela Federação Chinesa de Futebol e as transferências entre as diferentes associações”. A nova norma, no entanto, tem efeito apenas sobre os jogadores abrangidos por contratos assinados a partir de 2016, salvaguardando os interesses dos futebolistas que já actuavam na China antes da alteração. Uma vez expirados os contratos actualmente em vigor,, eventuais renovações terão de pautar-se pelas novas regras.
Até à data, o “Regulamento Provisório sobre Estatuto e Transferência da Federação Chinesa de Futebol” estipulava que “o jogador com identidade de Hong Kong ou Macau e que estiver inscrito na Associação de Futebol de Hong Kong ou de Macau, ao transferir-se para um novo clube na China Continental, pode inserir-se no contingente de jogadores locais”. Esta é precisamente a regra que a nova decisão vem alterar, deixando bem claro que os jogadores das duas Regiões Administrativas Especiais que se transferirem para clubes que actuem na Super League ou na League One (as duas principais divisões do futebol chinês) passam a ser integrados na quota de jogadores estrangeiros asiáticos.
De acordo com o regulamento actual da Super League, vigora o regime de “4+1”: cada clube pode contar com até quatro jogadores estrangeiros mais um, desde que este seja oriundo de um outro país asiático, sendo que em campo podem estar em simultâneo apenas “3+1”. Com a nova política, os jogadores de Macau, Hong Kong e Taiwan passam a ser incluídos na fórmula “4+1”.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Qual é a pata direita?...


Rostos (DN - hoje)


Portugal: DIÁRIO DE NOTÍCIAS, presente!

No meio de milhões de páginas de jornais, levanto a voz e repito o que hoje muitos disseram, não diria em voz alta, mas p'ra dentro:

PARABÉNS, DIÁRIO DE NOTÍCIAS! Tanto mais que, hoje mesmo, voltaste a ser pretexto para abraços. Sem discursos, mas com muitos sorrisos e recordações com cheiro a papel - apesar de ...
        ("Olha, não deixes que te levem o 266 da avenida da Liberdade, em Lisboa ... Ok?...)

Para que nada se perca ...

Queridos Jovens

Desconhecendo, embora, o que pensa o Papa Francisco, que é um "rapaz" do nosso tempo, difícil é contrariar os "ventos da História". Portanto, à falta de melhor, regressem à Roma Antiga, satisfaçam o que considerarem necessidades primárias, ou não, se isso vos dá felicidade e NÃO É ATENTATÓRIO DO NARIZ DE NINGUÉM: forniquem nem que seja como os cães, mas, já agora, abram escolas para que na Natureza Nada se Perca e... e se possam explicar procedimentos às claras.


Vosso, MA.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Apanha o 307!

Postado em 17 November 2012:


Quando alguém disser: "Vá pra Puta que o Pariu!", você não se pode ofender, pois o lugar existe... e dá até pra ir de onibus! Fica na cidade de Bela Vista de Minas, em Minas Gerais. Bela Vista, uma pequena cidade cercada de mato no interior de Minas Gerais, (no Brasil, é claro). Grande surpresa, um dos bairros tem o nome de Puta que Pariu! Acredite se quiser.

O município de Bela Vista de Minas foi criado pela Lei nº 2764, de 30 de Dezembro de 1962, desmembrado do município de Nova Era, declarando naquele momento, às margens do Córrego do Onça a Independência de Bela Vista de Minas. A cidade está dividida em sete bairros: Bela Vista de Cima, Lages, Serrinha, Córrego Fundo, Favela, Boca das Cobras e ... Puta que Pariu. 

Imaginem o padre da paróquia dizer que vai celebrar uma missa na Puta que Pariu ?! Ou o Jornal Nacional informar que o debate entre os candidatos ao governo de Minas será realizado na Puta que Pariu... 

Agora você já sabe: quando quiser mandar alguém p'ra Puta que Pariu, é só dizer: Apanha o 307!

CONFIRA NESTE LINK :
http://desciclopedia.org/wiki/Puta_que_Pariu_(Minas_Gerais)

TROCA DE GALHARDETES (92) - Música

You raise me up.........Digno de ver e ouvir

Rostos

A simplicidade e a alegria interior de poisar para a fotografia

Entrevistas de fim de ano


TROCA DE GALHARDETES (91) - A sua casa no Natal

Espectacular - e funciona mesmo...
Ver a sua casa no Natal
Digite em 1º lugar o nº da porta, seguido do nome da RUA, depois o nome da cidade e depois o PAÍS. e veja na janela a neve a cair em frente da sua casa...

http://www.pusher.com.au/clients/pusher-christmas-2011

MACAU: Macaenses em Lisboa. Uma leitura antropológica

by Ponto Final

"A 10 de Janeiro, o Auditório do Museu do Oriente, em Lisboa, acolhe a ante-estreia do documentário “Macaenses em Lisboa, Ilusão ou Realidade”. O filme – o primeiro da série “Macau Português” – tem realização de Carlos Fraga e contou com a assessoria do professor e investigador nascido em Macau, Carlos Piteira. O filme, tal como um segundo ainda em produção, será emitido na RTP em 2016. O projecto foi produzido pela Livremeio Produções, com o apoio do Instituto do Oriente/ISCSP-ULisboa, Fundação Oriente, Fundação Jorge Álvares e Portal Martim Moniz.






A contextualização da comunidade macaense tem merecido ao longo dos tempos várias abordagens e significados, a própria declaração da afirmação étnica não tem sido pacífica, quer por quem a estuda, quer por quem a ela diz pertencer, tornando o tema aliciante e obviamente num caso particular de singularidade”, analisa a Livremeio Produções, em comunicado. A produtora enquadra, ainda, a concretização de um projecto inevitavelmente vinculado a um exercício de índole antropológica: “O documentário sobre os Macaenses em Lisboa é mais uma aproximação ao tema, ouvir e registar, na boa tradição antropológica de dar ‘voz’ aos envolvidos e trazer para o ‘palco’ da actualidade a questão transversal de qualquer estudo/abordagem das etnicidades. Quem são? E o que são? As respostas, essas, serão porventura múltiplas e diversificadas”.
A sessão terá a apresentação do humorista Nilton, e no programa figuram ainda momentos musicais, com o grupo “A Outra Banda”, que apresentará temas da banda sonora do documentário. A sessão conta ainda com a recriação ao vivo de “Porto Interior”, de Rão Kyao e Yanan, um projecto que Kyao definiu assim: “Pretendemos com este encontro continuar, através do som, a celebração da convivência de vários séculos entre Portugal e a China, que Macau historicamente tão bem exemplificou”. “Porto Interior” é também o nome do álbum de tributo a Macau gravado pelos dois instrumentistas em 2008. O trabalho discográfico reúne repertório do folclore clássico chinês e português, temas originais e uma incursão no fado." S.G.

domingo, 27 de dezembro de 2015

A utilidade desconhecida de um jornal diário editado em Lisboa

Leitor assíduo do Diário de Notícias (que, depois de amanhã, faz p'ra cima de 100 anos...PARABÉNS!), todos os dias abria na NECROLOGIA para anotar quem tinha falecido na véspera e tirar apontamentos, a fim de ... a fim de, sem demora, aparecer em casa da família do defunto para apresentar "sentidas condolências" e ... e (flores em punho ...), perguntar se, do morto, tinha ficado uma roupinha que, eventualmente, lhe servisse ...

E assim, simpático, se "governava". E vencia crises.

Do lido, o sublinhado (73): MEMÓRIA DA TERRA, de José Martins Garcia*

* ex-director do Jornal Novo, 
imediatamente a seguir a Artur Portela

"... Talvez o meu irmão, o eloquente, o adestrado em habilidades e subtilezas forenses, me pudesse hoje valer. Lamento, com a intuição da inutilidade de todas as lamentações, a minha inutilidade de matemático - casmurro, digamos - devidamente diplomado a qualquer espécie de realidade. Talvez o meu irmão - morto? exilado? desaparecido? suicidado? - desfizesse, hoje, se me pudesse ouvir, os restos de honestidade, a palavra "nefilibata" que me etiquetou. Talvez, perito como era na pontaria verbal,  me ensinasse o termo exacto para esta mistura de riso e lágrima, que me sinto à deriva - como sinal abjecto numa equação insulada ... coisas assim sem pés nem cabeça, pois rigorosamente não os possuem teoremas.

O abstracto - eu. Concreto - ele. Olho, nauseado, este mar de cativeiro, desde a vidraça embaciada à indistinção lá longe. Saturação pela certa conjugada entre os meus miolos de "nefilibata" e um quadro sombrio onde não cabe nenhuma demonstração. Não sei escrever decentemente, não sei registar esta bulha que está no vento e no meu sangue aguado. Nada conheço dessa arte que ele bem dominava - a arte de convencer por palavras, com razão, sem razão, contra a razão ... Sempre nos detestámos. Contra todas as razões, possivelmente. Ele falava como se discursasse, ele discursava como se escrevesse, ele escrevia como quem engraxasse sapatos destinados ao rodopio das conquistas, ele trocava qualquer sentido e triunfava. "Ironia!"

Encontro-me onde me encontro tal como me poderia encontrar em qualquer ponto do planeta ... Sem razoáveis projectos nem aceitáveis justificações. Para viajar até aqui, descobri um único pretexto: de duvidosa eficácia, parece-me, no respeitante à doença que me persegue desde quando tive consciência dum "quando". Troquei o meu quarto de sempre, e cronicamente insuportável, o da janela donde avistava uma nesga eterna de Tejo, por este cubo tosco dum "hotel" - como lhe chamam - mais desleixado que uma pensão manhosa duma qualquer manhosa viela de Lisboa. E, se lá arrecadava antigos motivos para um fastio sem tréguas, aqui me vou tecendo razões para me pôr ao fresco. O mundo é estreito como a vida; a vida é irremediável como tudo o que escapa à morte; a banalidade reside no dizer como no realizar; o sangue dos outros pregou-me de pirraça de me fazer nascer.

Com quase vinte e sete anos e nenhumas ambições sinto-me encarnado de preguiça."


Supositórios


TROCA DE GALHARDETES (90) - Fogo de artifício


Província de Hunan ---> onde os fogos de artifício foram inventados e o show nunca foi igualado no Ocidente.
 
Os chineses não são apenas os inventores dos fogos de artifício; eles ainda são os mestres.
 
Se pensa que já viu fogos de artifício .... então veja este !

  Aumente o som e clique em:

TROCA DE GALHARDETES (89) - O carro do sr. Presidente da Câmara

07.12.2015  01:00_C MANHÃ
Autarca compra carro de luxo
A aquisição de um A6 topo de gama causou desconforto.
"Por Secundino Cunha

A compra pela Câmara de Barcelos de um carro de 69 mil euros para uso exclusivo do presidente mereceu críticas severas da oposição e causou visível desconforto no próprio Executivo.

A compra foi classificada como "gasto supérfluo" e "ostentação de luxo", e ocorreu numa altura em que a autarquia se endividou em 87 milhões de euros para tentar resgatar a concessão da água.

"Não se compreende a compra de um automóvel por 69 mil euros, a não ser para afirmar ostentação e luxo do presidente da câmara", diz José Novais do PSD, lembrando que "esta compra é feita em tempos de crise e quando tantos cidadãos têm carências básicas".

Após a reunião em que foi aprovada a compra do novo carro, o autarca, Miguel Costa Gomes, justificou a aquisição referindo que a anterior viatura da presidência "contava já com nove anos e estava sempre avariada".

"O presidente da câmara precisa de um carro que seja seguro, porque faz milhares de quilómetros. Para além disso, o Volvo consumia um litro de óleo cada vez que ia a Lisboa e deixou-me duas vezes na estrada", explicou o autarca. O novo Audi A6 tem 3000 cm3 de cilindrada e vários extras, como "bancos eléctricos com memória", "pacote sport" e "volante multifunções".

sábado, 26 de dezembro de 2015

António Aleixo, presente!


Homenagem a Raúl Caldeira, antigo director de Pessoal da CUF

   
"1964: a APG é fundada em Outubro por 19 pessoas, sob a designação de Associação Portuguesa dos Directores e Chefes de Pessoal (APDCP). O seu primeiro presidente é Raúl Caldeira, à data Director de Pessoal da CUF.

1965: em Julho é admitida como membro de pleno direito da European Association for Personnel Management (EAPM), uma federação de associações de Recursos Humanos europeias criada um ano antes pelas associações da França, Alemanha, Suiça e Reino Unido.

1967: em Março realiza o seu 1º Encontro Nacional, no Hotel Praia Mar em Carcavelos, sob o lema “As Perspectivas da Direcção de Pessoal”, evento que desde então realiza todos os anos (com a única excepção do ano de 1973).

1968: é criado o Grupo Regional Norte da APG, com sede na cidade do Porto. O seu primeiro presidente é Nuno Argel de Melo, Director de Pessoal da então Molaflex.

1969: dá-se início à publicação de um pequeno boletim dactilografado “Comunicação/Informação” que em 1975 se transforma na revista “Pessoal”, hoje uma revista com mais de 70 páginas, integralmente a cores.

1973: em Junho a APG organiza na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o 6º Congresso Europeu de Recursos Humanos que reúne cerca de 1.000 participantes oriundos de 22 países, facto que lhe deu um enorme prestígio internacional. Era então presidente da direcção Amadeu Castilho Soares."

PUBLICAR hoje esta notícia (antiquíssima agora) PORQUÊ? Porque me lembrei que, antes do luso 25 de Abril,  estive presente no citado Encontro Europeu onde, quanto a relações de trabalho nas empresas portuguesas, se "FALOU CURTO E GROSSO ..." - mas o 25/4 acabou, de algum modo, por esmagar ...

Do lido, o sublinhado (72): Poemas e prosas de Konstandinos Kavafis




O DEUS ABANDONA ANTÓNIO









"Quando de repente, à hora da meia-noite, se ouvir
passar uma turba invisível
com músicas requintadas, com vozes -
a tua sorte que já cede, as tuas obras
que falharam, os planos da tua vida
que deram em equivoco, não os deplores.
Como preparado há muito, como corajoso,
despede-te dela, da Alexandria que se vai embora.
Sobretudo não te enganes, não digas que foi
um sonho, que foram defraudados os teus ouvidos:
tais esperanças vãs não te rebaixes a aceitar.
Como preparado há muito, como corajoso,
como convém a ti que mereceste tal cidade,
aproxima-te resoluto da janela,
e ouve com emoção, mas não
com as súplicas e as queixas dos covardes,
qual último deleite, os sons,
os instrumentos requintados da turba oculta,
e despede-te dela, da Alexandria que perdes."

Homenagem M.A.,aqui. a Taveira Pinto

Supositórios


Adeus, querido Taveira Pinto! Até já.

  1. Conseguiste enfim que te respondesse... Vai um ano e apesar de te anunciares nunca usei este meio ... nem outro ... para te contactar !
    Sou o António Taveira Pinto, nunca deixaste de ser para mim uma referência (lembras-te das subidas nocturnas da Avª. da Liberdade ?) POIS SEMPRE TIVEMOS AS "NOSSAS PRÓPRIAS" MANEIRAS DE PENSAR, O QUE, TODAVIA, NÃO AFECTOU O RESPEITO E A ADMIRAÇÃO MUTUAS ! De momento só te digo que funcionou a tua mensagem telefónica. Foi de facto provocatória. Tenho inveja de ti. Tens tempo, espírito e paciência para viveres as novas tecnologias. Um forte abraço do amigo António e, já agora, da Rosário também.
    ResponderEliminar
  1. Meu caríssimo Taveira, que alegria!Eu sei que acreditas, mas apetecia-me dizer-te que nem sonhas a felicidade que senti ao ler a tua fraternal mensagem. Um forte, fortíssimo chi - para ti e para a Rosário.Continua a aparecer. Encontrar-me-ás sentado neste banco de jardim a ver quem passa...
    ResponderEliminar
Meu querido Taveira Pinto, escrevo-te para a Eternidade, que, soube agora, é onde me disseram que estás. Apetece-me chorar. Vais ter que esperar - até não sei quando, para continuarmos as nossas quentes e enriquecedoras conversas. Descansa em paz - pelo menos, até eu chegar. Soube ontem que tinhas ido viajar para longe, à procura do desconhecido. Sinto água nos olhos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Do lido, o sublinhado (71) - Campos Elísios*

* De Luís Forjaz Trigueiros, cuja simpatia aqui recordo com saudade

"Um dos erros da nossa época em que tudo é sacrificado à quantidade e à urgência, os homens esquecem que uma obra só começa a estar verdadeiramente pronta, não quando se acaba a sua construção, mas quando pode considerar-se no caminho duma maturidade. Isto com as igrejas, com as casas, com as cidades, que não devendo ser trabalho de improvisação só podem merecer a sua hierarquia de coisa viva e realizada quando forem um produto de elaboração do tempo."

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Supositórios


TROCA DE GALHARDETES (88) - O anúncio

"É tempo de voltar a casa" é o título de um anúncio de Natal alemão que está a emocionar o mundo.

Edeka, a maior rede de supermercados da Alemanha, lançou o anúncio para a quadra festiva e retrata a solidão entre os mais velhos.

Na história um idoso chega a casa do supermercado e ouve as mensagens dos filhos a dizer que não podem ir passar o Natal com ele, prometendo que o fazem no próximo ano. Passados três anos, ele continua sozinho na noite de Natal.

A ação passa depois para os filhos e netos que recebem mensagens e cartas com a notícia de que o pai morreu. Regressam então a casa, de luto, mas quando entram encontram a mesa posta para a Consoada e o pai na cozinha. "De que outra forma conseguiria que estivéssemos juntos?", pergunta o idoso.

Veja o anúncio!



José Martins Garcia e o JORNAL NOVO

" Jornal Novo" não foi só Artur Portela: "se bem me lembro", foi também Daniel Proença de Carvalho e José Martins Garcia,  o açoreano que a minha memória regista, quiçá injustamente, como apenas PESSOA ESTRANHA. Mais nada.

Entretanto, do seu livro "Memória da Terra", o sublinhado, logo a abrir, a convidar à leitura.
A história da literatura (açoreana, em particular) que diga de sua justiça. 
Para que o estranho, em mim, em particular, se apague.
Que o senhor antipático não era ... 
E juízo apressado não é coisa que se queira AQUI.


Curtas metragens e momentos inesquecíveis: WATERLOO

"A Batalha de Waterloo foi um confronto militar ocorrido a 18 de Junho de 1815 perto de Waterloo, na actual Bélgica (então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos). Um exército do Primeiro Império Francês, sob o comando do Imperador Napoleão (72 000 homens), foi derrotado pelos exércitos da Sétima Coligação que incluíam uma força britânica liderada pelo Duque de Wellington, e uma força prussiana comandada por Gebhard Leberecht von Blücher (118 000 homens). Este confronto marcou o fim dos Cem Dias e foi a última batalha de Napoleão; a sua derrota terminou com o seu governo como Imperador."


Waterloo ou o lugar que Bruxelas sinaliza aos viajantes - porque sim ... Já que nem cheiro se lhe nota ... 

De visita de estudo a um jornal belga, dei um salto ao lugar da batalha, "fui ao cheiro", e regressei, quando muito, feliz por ter mudado de ares ... E ter visto como funcionava a DOCUMENTAÇÃO de LE SOIR, na capital belga. Sem nada acrescentar, depois de uma visita, por exemplo, dias antes, a um Le Monde ou a um Figaro, a "dois passos, da Bélgica.

À memória do Prof. Doutor Almerindo Lessa e de Cunha Rosa


Memória de, com Cunha Rosa, ter tido a honra de rever o livro
do Prof. Doutor Almerindo Lessa,
LEITURAS DO TEMPO.

Que fique o registo, homenagem a ambos.





«O Professor Almerindo de Vasconcelos Lessa foi uma reconhecida personalidade do meio científico e académico português do século XX. Para além da área científica em que foi precursor, a hematologia, dedicou-se, entre muitas outros campos de interesse do seu espírito de humanista, ao estudo e divulgação do pensamento de Pierre Teilhard de Chardin, tendo ocupado cargos relevantes em organizações internacionais europeias, formadas com os mesmos intuitos. Deve-se ao Professor Almerindo Lessa a iniciativa de ter organizado, em 1964 e 1965, dois colóquios internacionais sobre Teilhard de Chardin, que se realizaram no então Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, sendo, assim, a justo título que se pode afirmar ter sido ele das primeiras pessoas a estudar e divulgar o pensamento de Teilhard de Chardin em Portugal.»

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Boas Festas cantadas

Faço minhas as palavras que ouvires:


https://www.youtube.com/watch?v=g2s8kagz43E

Boas e festivas festinhas ...

... são os votos de quem assina, com a regularidade que pode, os resumos do que se diz no jardim que nos reúne, sempre que o tempo permite.


TORTO SENDO - "de pé como as árvores"


































O Tortosendo, como muitos dos que aqui chegam para "saber coisas" não ignoram, é uma vila da agora chamada Beira Interior que, tanto quanto, mais do que os documentos que por aí devem estar disponíveis rezam, SENTI, tentei observar, vivia da indústria têxtil.

Entretanto, por força das "novas dinâmicas" de que os tempos a rodearam, se tivesse que começar hoje não passaria, quiçá, de uma aldeia a sete quilómetros da Covilhã, triste, quase residual, a tentar "ser gente" nas suas periferias, apesar de tudo, com instalações para um partido político como o comunista (nascido, por certo, ali, no caso, se calhar, em período das chamadas "lutas operárias").

Mas isso é passado que não sei se está para aí relatado, o que sei é que, pelo menos, o centro da ainda vila, se houvesse despromoções autárquicas, não passaria, no seu núcleo histórico, pelo menos, de uma aldeia com eventuais aspirações a vila - que, para cidade contemporânea europeia, pelo conteúdo, dá mostras de lhe faltar quase tudo. Há paredes que alojaram força de trabalho, há moradias quase às moscas onde terão vivido "patrões do têxtil", mas pouco mais tem para "festejar"... A não ser, talvez, a forte presença cigana à beira da estrada que tudo atravessa, onde se "disputa" a venda de roupas - fabricadas, de certeza, longe das cadavéricas paredes do velho passado industrial de que restam vidros partidos e paredes ao relento: "Torto sendo". A tristeza edificada, sobrante, atravessada por uma via ladeada de pequeno comércio, apesar de tudo, "de pé como as árvores". E, estrategicamente, localidade de passagem - muito movimentada por força da vida que anima as aldeias construídas em redor - tão autónomas quanto possível.

"Lar do Divino" *

*Assim seja!

Aldeias e cidades


Aldeia melhor do que cidade? Sim: a entreajuda, em princípio, é maior.

Aldeia melhor do que cidade? Em princípio, sim: os aldrabões são conhecidos ...

Aldeia melhor do que cidade? Não há crime de lesa o que quer que seja que não se saiba.

Aldeia melhor do que cidade? Sim: em princípio, sabe-se quem sabe.

Aldeia melhor do que cidade? Sim, em princípio, o ar que se respira beneficia dos filtros do meio que a envolve.


Aldeia melhor do que cidade? NÃO: por muito moderna que possa ser a sua estrutura, é, não raro, à cidade que tem que recorrer para sobreviver materialmente.

Aldeia melhor do que cidade? NÃO: o anonimato é impossível.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Macau: Cavaco Silva enalteceu Rocha Vieira e Ramalho Eanes


by Ponto Final
PET_2383.jpg"O Presidente da República portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, enalteceu os serviços prestados por Rocha Vieira e Ramalho Eanes, sublinhando a "brilhante carreira militar e de serviço público do último Governador de Macau e a grandeza de carácter do antigo chefe de Estado.
O chefe de Estado português destacou a forma como Rocha Vieira, como último representante da administração portuguesa em Macau, assegurou "de modo notável e com pleno êxito" a transição de poderes para a República Popular da China. Uma missão em que, frisou, "revelou um invulgar perfil de homem público, indefectível patriotismo e inteira devoção na defesa do interesse nacional e que concluiu com elevado brilhantismo, unanimemente reconhecido no país e no seio da comunidade internacional".
Aníbal Cavaco Silva, atribuiu como traços marcantes da personalidade de Ramalho Eanes o "amor à pátria, a honestidade e seriedade de carácter, o sentido de Estado e a firmeza inabalável das convicções, a que sempre foi fiel". O chefe de Estado português lembrou a forma como se destacou como "um homem da liberdade" no período do 25 de Abril, considerando que "em momentos muito conturbados da História" o antigo Presidente da República portuguesa "foi um lutador, um homem de coragem".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

MACAU: Passagem de fronteira mais simples


by Ponto Final
1. LAG
Bastará uma inspecção única para os dois lados da fronteira e a identificação poderá ser feita através de máquinas de passagem automática. Falta agora apenas a concertação final com a China Continental.
Rodrigo de Matos
Para atravessar a fronteira entre Macau e Zhuhai é preciso passar por dois postos fronteiriços, em que o cidadão deve identificar-se perante o território de saída e, a seguir, o de entrada. Este processo vai ser simplificado de forma a que uma travessia implique apenas uma operação de identificação “dois em um”, que funcione em simultâneo para as entidades de ambos os lados, explicou ontem na Assembleia Legislativa (AL) o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, durante a sessão de debate sobre as Linhas de Acção Governativa (LAG) de 2016 para a sua área.
“Bastará uma inspecção para os dois lados da fronteira. Estamos a proceder aos estudos necessários para implementar esta medida que vai começar por ser aplicada experimentalmente no posto fronteiriço do Parque Industrial”, avançou Wong Sio Chak, sublinhado a poupança de tempo que isso irá significar para quem cruza a fronteira: “Uma inspecção chega e a pessoa não tem de mostrar o documento duas vezes”.
Idealmente, explicou o governante, “a ideia será ter em funcionamento um sistema semelhante ao das máquinas de passagem automática como as que já temos a funcionar do nosso lado, mas em que basta passar uma vez e a pessoa já se encontra no outro território”.
Para que essas travessias mais simples se tornem uma realidade, falta apenas a palavra final de Pequim, mas o secretário revelou que as conversações estão bem encaminhadas. “Estamos em concertação com as autoridades da China Continental. No dia 14 deste mês, chega a Macau o ministro [chinês] da Segurança e vamos aproveitar para tratar deste tipo de questões”, avançou.
Outra das novidades anunciadas pelo secretário para facilitar a entrada e saída de visitantes será o alargamento dos beneficiários das passagens automáticas. “Estamos a ponderar permitir a utilização da passagem automática a cidadãos de Singapura e da Austrália, por exemplo. Mas isso será sempre adoptado em regime de reciprocidade por isso ainda temos de negociar com esses países”, afirmou.
O secretário aproveitou para responder a uma questão da deputada Angela Leong que se queixou de que as passagens automáticas nas Portas do Cerco não estavam todas a funcionar. “Em períodos de pico, os canais têm de estar todos abertos. Se não é assim, temos de ver isso”, assegurou.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

TROCA DE GALHARDETES (87) - Josh Groban

https://letras.com/groban-josh/92167/traducao.html

A ver navios


A S S I M, em Paz!


TROCA DE GALHARDETES (86) - José Sócrates




  "NOS MEUS BOLSOS… NEM PENSAR !!!…


 JOSÉ SÓCRATES, EX-PRIMEIRO MINISTRO DE PORTUGAL - PESSOA COMPETENTE E IMPOLUTA - DISCURSOU, HÁ DIAS, NUMA UNIVERSIDADE - INSTITUIÇÃO ONDE NUNCA ANTES ENTRARA - E UM ALUNO COLOCOU-LHE A QUESTÃO DAS "LUVAS" QUE LHE TERIAM SIDO DADAS. 
SÓCRATES RESPONDEU DE FORMA CONVICTA:
- POSSO GARANTIR QUE NESTES BOLSOS NUNCA ENTROU UM EURO POR CORRUPÇÃO!!!
ENTÃO,  DO FUNDO DA SALA, OUTRO ALUNO COMENTOU :
- COM QUE ENTÃO FATINHO NOVO, HEIN?…"

MACAU- "Uma aldeia com muito requinte", a Macau de Henrique de Senna Fernandes


by Ponto Final
Edifícios situados nos n.ºs 45 e 47 da Rua Central"Também há muito de Macau, da vida que lhe corre nas artérias, nos contos e romances de Henrique de Senna Fernandes. De uma Macau onde, conta o filho Miguel de Senna Fernandes, não lhe foi fácil ser aceite: “Macau era uma sociedade muito fechada, estereotipada, muito estratificada. O território era muito pequeno. Ele dizia que era ‘uma aldeia com muito requinte’”, conta o advogado e encenador.
Miguel recorda a presença da Rua Central num texto do pai, que surgiu “no prefácio de uma colectânea com esse mesmo nome: Rua Central”, e lamenta a transposição para a Macau actual. “Estamos a falar das zonas antigas da cidade. Hoje há uma descaracterização, à custa da demolição de referências arquitectónicas. E a Rua Central era uma referência da cidade, ligava duas igrejas, a de São Lourenço e a Sé. A Central era a zona chique, até porque São Lourenço era o bairro aristocrata. Hoje está horrível. O que continua de pé é aquele mural que ladeia o Teatro D. Pedro V, que é a Rua do Teatro”, lamenta Senna Fernandes, para, logo de seguida, regressar aos textos do pai, e, inevitavelmente, a uma Macau hoje transmutada. “Ele descreve tão bem, uma pessoa parece que cheira. Ele conseguiu captar a alma, algo que era identitário desta cidade”.
Da Rua Central de Henrique de Senna Fernandes já pouco permanece, mas o que ainda resta recebeu, na semana passada, como que um livre conduto para a sobrevivência. O Conselho do Património Cultural deu parecer positivo a um pedido de assistência para a realização de trabalhos de reparação de dois edifícios, situados no cruzamento entre a Calçada de Santo Agostinho e a Calçada do Teatro. Na altura, a chefe do departamento do Património Cultural do Instituto Cultural, Substituta, Leong Wai Meng, explicou a importância dos imóveis em questão, com mais de 130 anos: os edifícios são as únicas construções da época ainda intactas. Os membros do conselho confirmaram o valor arquitectónico dos edifícios e mostraram-se a favor do IC fornecer apoio para as obras." S.G

Obelisco dos Restauradores enquanto regulador do trânsito

Wikipédia
"O Monumento aos Restauradores é um obelisco no centro da Praça dos Restauradores, em Lisboa. Tem 30 metros de altura e foi inaugurado em 28 de Abril de 1886, com o custo de 45 contos de réis. Comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de Dezembro de 1640.
As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa, e a Liberdade. Os nomes e datas nos lados do obelisco são os das batalhas da Guerra da Restauração.
O monumento foi custeado por subscrição pública, aberta em Portugal e no Brasil, gerida por uma comissão sob a presidência do Marquês de Sá da Bandeira impulsionado pela Comissão Central do 1º de Dezembro de 1640 do qual fazia parte.
O projecto do monumento é da autoria de António Tomás da Fonseca e dois artistas portugueses. Respectivamente, as estátuas alegóricas (os génios da Vitória e da Independência). executadas pelo José Simões de Almeida do lado norte e Alberto Nunes a sul. A sua construção foi entregue a Sérgio Augusto de Barros. Nas quatro faces escreveram-se a bronze os nomes e as datas das principais batalhas da guerra da Restauração.
Por ocasião da implantação da República Portuguesa a nova Bandeira de Portugal, após a decisão de alteração das suas cores, foi hasteada pela primeira vez e apresentada oficialmente para todo o país, a 1 de Dezembro de 1910, junto deste monumento por ocasião dos 270 anos da Restauração da Independência."

NOTA DE RODAPÉ: o monumento em causa ajuda a regular o trânsito numa zona de grande movimento automóvel. 

Entretanto, a data de 1 de Dezembro deixou, há uns anos, de ser feriado nacional, embora, aqui no banco, ninguém tenha notado qualquer benefício económico resultante da decisão. E, ao que se sabe, não melhoraram, pelo facto, as nossas relações com a Espanha.Mas os políticos lá sabem ...

Seguidores