Quando adormeci na cadeira, à beira da piscina, ainda estava meio sonâmbulo da noite que ficara para trás.
De repente (duas horas mais tarde?...), acordei com o sol , sem cerimónias, a dar-me em cheio nas pernas e o meu olhar bateu de chapa no azul do céu que, pelos modos, se instalara para ficar, como que a desforrar-se da neblina espessa, às vezes com borrifos, que se fizera sentir na véspera (uma coisa mais inglesa do que nossa, acrescente-se ...).
O que agora se via era, com efeito, um Verão sem rancores, talvez até especial para português ver e usufruir. Dir-se-ia condição atmosférica como que encomendada pelo governo em exercício, a precisar de fazer algo popular ...
Seja como for, o dia pôs-se azul a valer e tinha a luminosidade a justificar, a lembrar, em época de carência de receitas públicas, a necessidade de uma taxa turística de sol, cobrável nas lusas fronteiras - terrestres, marítimas e aéreas.
O Criador, por certo, não se importará, e há-de concordar, nem que tenha que consultar Fátima, que do que se trata não é de uma abusiva taxa sobre o usofruto do Sol, mas de uma simples autorização de cobrança ... para nos ajudar ...
Numa expressão com poucas letras:
à falta de melhor solução, em Portugal tem o meu voto uma TAXA DE SOL que ajude a reequilibrar as despesas que temos com ele: secas, incêndios florestais e outras calamidades (ver "post" anterior) que afectam regularmente o nosso Produto Interno - Bruto.
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