Tinham passado poucos dias quando, chegado a Joanesburgo para um trabalho acerca da comunidade portuguesa ali residente (estamos em Abril de 1980), houve quem logo, amável, me convidasse para almoçar com um grupo de compatriotas nossos. Sorri à simpatia da oportunidade, e aceitei.
No dia seguinte, data aprazada pelos anfitriões, lá fui...
Tratava-se, soube-o mal cheguei, de um repasto da chamada Academia do Bacalhau local. Uma vintena de pessoas bem dispostas e determinadas em seguir um ritual, pelos modos, já antigo...
Almocei como os demais, até que chegou a vez das "cerimónias" e, entre copos que sobem e descem várias vezes, fui "eleito", conjuntamente com Manuel Escórcio, cantor lírico, membro da consagrada Academia do Bacalhau de Joanesburgo, com direito a diploma, selado a carrascão, que ainda hoje guardo com particular carinho.
Mas o tempo passa e de quem, entretanto, não soube mais nada foi do Escórcio, de que conheço discos gravados, sem encontrar o autor (apesar da ajuda pedida ao Senhor Embaixador - nada...Nem sequer uma palavra...)
Eu queria tanto dar um "bacalhau" ao meu confrade e não consigo... Estou com vontade de ir a Joanesburgo e...fazer como aquela mulher das Traseiras do Litoral que, quando veio a primeira vez a Lisboa, se pôs, em plena Baixa pombalina, a perguntar a toda a gente se tinha visto por aí a sua Brígida?...
É, afinal, o que eu, "actualizado", estou a fazer, nesta Baixa pombalina (dos pombos-correios...) que é a NET: perguntar pelo Escórcio.
Pode ser que tenha mais sorte do que a das Traseiras e que ele me apareça aí a cantar uma Traviata bem servida...Como eu gostaria de o ouvir!...
No dia seguinte, data aprazada pelos anfitriões, lá fui...
Tratava-se, soube-o mal cheguei, de um repasto da chamada Academia do Bacalhau local. Uma vintena de pessoas bem dispostas e determinadas em seguir um ritual, pelos modos, já antigo...
Almocei como os demais, até que chegou a vez das "cerimónias" e, entre copos que sobem e descem várias vezes, fui "eleito", conjuntamente com Manuel Escórcio, cantor lírico, membro da consagrada Academia do Bacalhau de Joanesburgo, com direito a diploma, selado a carrascão, que ainda hoje guardo com particular carinho.
Mas o tempo passa e de quem, entretanto, não soube mais nada foi do Escórcio, de que conheço discos gravados, sem encontrar o autor (apesar da ajuda pedida ao Senhor Embaixador - nada...Nem sequer uma palavra...)
Eu queria tanto dar um "bacalhau" ao meu confrade e não consigo... Estou com vontade de ir a Joanesburgo e...fazer como aquela mulher das Traseiras do Litoral que, quando veio a primeira vez a Lisboa, se pôs, em plena Baixa pombalina, a perguntar a toda a gente se tinha visto por aí a sua Brígida?...
É, afinal, o que eu, "actualizado", estou a fazer, nesta Baixa pombalina (dos pombos-correios...) que é a NET: perguntar pelo Escórcio.
Pode ser que tenha mais sorte do que a das Traseiras e que ele me apareça aí a cantar uma Traviata bem servida...Como eu gostaria de o ouvir!...
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