Antigamente, reza a memória dos mais velhos, era tradição, numa aldeia das Traseiras do Litoral, pela calada da noite de S.Pedro, os jovens irem a todos os vasos com flores que encontravam a jeito para, de
seguida, os irem pôr à porta das raparigas que gostariam de levar ao altar.
Perdeu-se, entretanto, o que teria uma dose de amor e ternura para agora ser transformado na coisa sem romantismo e incómoda que é, pela calada da noite, levar vasos distraidamente deixados a jeito para as redondezas da igreja local.
Resultado: quem se lembra do que pode acontecer, retira para lugar seguro as flores que emolduram a sua casa e a "rapaziada" exercita o seu "heroísmo", actualmente, sem nexo. E lá "cumpre" uma irreverência - porque sim...
Bom seria que, em vez disso, fosse com o senhor presidente da Junta falar com o senhor presidente da Câmara para mandar florir o dito adro, conforme prometido (há uns 3 anos), "aqui ao lado", em presidencial cantinho camarário.
Se já não há noivas, alegrar-se-iam as que já foram ou, livremente, escolheram "juntar-se"...
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