E se a agricultura, se o "chão", foi, para tudo, apoio sucessivamente alargado, não é difícil concluir que isso se ficou a dever, em boa parte dos casos, à determinação, à errância interna dos que, aproveitando conjunturas, desse tudo fizeram pão e do pão "deram à luz" gerações que vingaram e, encurtando a "conversa", são hoje a juventude que se pode ver e sentir - no discurso e na acção. A Universidade da Beira Interior, por exemplo, não terá nascido da realidade farrapeira, mas a sua necessidade, apetece escrever, ter-se-á feito sentir lá perto ...
Seja como for, vontade/necessidade, necessidade/vontade, há nos Estudos Superiores da região qualquer coisa de farrapeiro, não diria na prática, mas numa certa maneira de, no Interior, sobreviver e, nessa luta, vingar e iniciar as transformações em curso. Sem lutas? Não, com lutas. As naturais - entre as compreensíveis inseguranças de alguns e a força do Saber de, hoje, muitos.
A Semana Cultural do Dominguizo, de que se dá testemunho fotográfico ("porque é que tiras tantas fotografias?...") foi, para tudo, a medalha na oportunidade devida - a repetir sempre que possível e venha ao caso.
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