Portugal na intimidade

O executivo autárquico local tomou posse, olhou à volta e verificou que, apesar da estrada que atravessa a aldeia estar asfaltada, do seu Centro Desportivo ser dos melhores da região, do seu Centro de Saúde se poder considerar suficiente e bem apetrechado, de ter um novo Apoio à Terceira Idade, do saneamento básico, no essencial, estar resolvido, não eram "convidativos", nem os sanitários públicos existentes, nem os balneários que lhe ficavam à ilharga.

Foi então que, um dia destes, ainda não muito longe da respectiva, e oficial, tomada de posse, os autarcas locais decidiram meter mãos ao legado e, feitas as obras gerais de construção civil necessárias, dar um jeito na electrificação e identificação do espaço.

As imagens aí ficam para gritar o resto. O que não dizem é que, no caso, quem se vê no boneco é gente da presidência da Junta local a dar o que pode no esforço físico para que a coisa possa servir melhor os que, por necessidade ocasional, precisam de um digno "serviço público" (também) de higiene.

O grande desafio, contudo, ou melhor, a pergunta fundamental é: e agora, meus senhores, o que vamos fazer para melhorar as acessibilidades, para atrair os industriais e os comerciantes que possam contribuir, no fundo, para a higiene e segurança física e mental da vida quotidiana das gentes locais, cada vez mais pessoalmente habilitadas com saberes que as Covilhãs, as Coimbras, lhes fazem chegar via novas gerações?

Na determinação, a resposta que fará das imagens que se seguem um pormenor ...