domingo, 9 de setembro de 2012

Voluntariado - mesmo!

Cheguei, jantei, atribuíram-me funções jornalísticas, li, fui aplaudido, quiseram publicar ...

"Ser.
Mal cheguei, no meio de acolhedoras saudações, disseram-me: SERVIR.

Fiquei a pensar.


Servir? Sim, concordei: Servir! Isto é, Ser - inteiro. Isto é, revolucionar com as armas do sorriso.


Ser, Servir, Trabalhar, Solidarizar(-se) - tudo na mesma página do dicionário. Isto é Abraço sem holofotes; Amor - discreto, mas consequente. Poema. Timor - ontem e agora: acção. Comunidades portuguesas longe do berço: entreajuda. Camões e Pessoa: Ser Português pelo entendimento. Também fora dos encontros com acta.


Em África, nas Américas, no Oriente. Em Portugal.

No Mundo. Onde estiver o Outro, Lion ou nâo.
Multiplicar as dezenas pelas dezenas e conquistar milhões, biliões de companheiros.

Fomentar a amizade. Abraço contra sorriso, ou nem isso.

Colaborar, Sentir, Transformar. Viver com. Sem algemas mentais, sobretudo.
Acreditar e, em última instância, ser Lion sem o ser "de papel passado". Mas ser. Para olhar em frente e construir. Em cada gesto.
Economizando palavras, multiplicando obras. Cilindrando utopias em nome de novas utopias. E, assim, Estar, propondo: no campo, aos da fruticultura, mais uvas com, se possível, menos parras.
Na Escola, aos escultores da juventude, mais saberes e menos egoísmos.
Para que a fraternidade cresça, o voluntariado prolifere e a paz se instale.
Num abraço toda a Humanidade."

Não sei o que se passou (ou sei?), mas ... mas durante meses ... NADA! Até que me fartei, disse o que tinha a dizer e, finalmente, ao abrigo da função que me tinham cometido, publicaram. E quis deixar de, "de papel passado" ser Lion. E passei, pouco tempo depois, a tentar ser útil à CERCI Lisboa, em particular, ao seu Espaço da Luz e à revista SOMOS que, enquanto existiu (dois anos), contou com a disponibilidade de que os Lion "não precisaram", apesar do entusiasmo com que me receberam ao jantar e me atribuiram, "na hora", funções ...

É assim a vida. Percebe-se que, às vezes, tudo, afinal, se passa dentro de uma capoeira. Pobres pintos ...

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