quarta-feira, 4 de abril de 2012

A amizade em tempo de Páscoa

Já aqui o referi (é uma história de vida, como irão confirmar), respira, 16% do corpo mantêm-no vivo:  fala, ouve, o coração bate, mas pouco mais...  "Ó Maria Luísa, ninguém me telefona, ninguém!...", queixa-se lateralmemte, a quem, ali perto, lhe resta. E assim está. Amputado das amizades que, afinal, eram ... Não eram ... Ou melhor: eram virtuais ou de circunstância. 


"Uma amizade que perdura é normalmente um fruto que se vai comendo por dentro, mas a que se deixa a casca por fora. Assim ela é por fim só a aparência." V.F.

ou pode ser

"(...) um formalismo como dar pêsames para fora do seu destinatário." V.F.

A história é esta, poderia ser esta: fazer parte de um grupo dito de AMIGOS "conquistados" por via electrónica. Alguém lhe telefonaria? Não! Há amizades virtuais, porventura? As chamadas Redes Sociais são conversa fiada para minorias ("gosto"). Foi Vergílio Ferreira que o sublinhou: "diz-me a quantos metros me falas e dir-te-ei a amizade que me tens."

"Ó Maria Luísa, ninguém me telefona, ninguém!..." E assim vivem 16% de gente. No mundo culto que temos.Cheio de Natais e Páscoas.





2 comentários :

  1. Querido Amigo, não lhe telefone mas envio-lhe o voto de uma Páscoa feliz e docinha.Um beijo.

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  2. Muito docinha, muito docinha, não! Só docinha, como tu dizes. Obrigado! Tudo bom, tudo feliz para ti e família. Um abraço.

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