Excertos de cartas de pai 2 vezes ( 5 )

Nota prévia, eventualmente desnecessária:

a gente diz, a gente escreve, a gente tenta exemplificar - sem chatear ... E agora até põe na INTERNET, quer dizer, para ser lido por INTERNETOS ...

Olhem, meus queridos, se der errado, não digam que não foram alertados ... O excerto da carta seguinte foi escrito, exactamente, no dia 4 de Março de 2006 e, genericamente, aborda o tema REFORMAS.





Começava assim:
Era uma vez ... Não, não era assim que começava ...


Era assim:

"Toca a fazer contas a sério. Luzes a mais na casa? Corta. Banho em vez de duche? Corta. Mais trapos para ver a Deus do que para usar mesmo? Corta. Mais o supérfluo do que o útil? Corta. E assim por diante, com dignidade. Para que a reforma não seja um pesadelo do deve, face a um futuro que, globalizado, no mínimo, exige novas sabedorias ..."

segue-se o desenvolvimento da ideia e o escrito termina com uma espécie de sugestão:

"( ... ) Em 83, era assim. Vale a pena actualizar o tema, sendo certo que, quem sempre descontou, se sente, não a receber uma reforma, mas um reembolso a prestações ... Coisa de velhos? Pior: coisa de novos, que, democraticamente, devem, nas urnas, tomar decisões. Sem prejuízo dos P.P.R. em que têm que ir vendo como, em tempo útil, podem escudar-se. Que o Estado nem sempre é uma pessoa de bem."