segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conversa de jardim (de Inverno)

















Meus Amigos, sejamos claros: "blogue" não é espaço para cientistas. Internet, enquanto veiculo, talvez. Ora bem, estamos (Portugal) em época húmida e é por isso que, sem me afastar do vosso convívio, venho para aqui para este recanto a que me apetece chamar Jardim de Inverno. Não tenho Ciência para divulgar ou defender. As minhas falas são baratas, o que não quer dizer que me sinta fala-barato ... Explico a minha presença AQUI, isso sim,  porque tenho a certeza de aqui, mesmo com chuva e vento, aparece sempre alguém para o diz-tu-direi-eu ...

 É um lugar, vista do meu lado, quase mágico: os interlocutores - assim os imagino pelo que lêem do que escrevo - são, antes de mais, de uma maneira geral, gente amiga, ou que o passou a ser. Embora haja também os respeitáveis ocasionais ... Os eventuais inimigos não têm aparecido. Que eu saiba. Penso mesmo que, a havê-los, se afastam naturalmente.

Algum desse "pessoal", entretanto, gosta de falar, que eu fale (escreva) sobre política e bata com força, às vezes, não importa em quem - à direita, à esquerda, ao centro, ou, pura e simplesmente, que bata;

outra, ou porque é velha ou porque está gasta, adora umas palavrinhas que sugiram sexo, poucas vergonhas ...;

outra adora sonhar com eventuais destinos turísticos, que, regra geral, para mim representaram, antes de mais trabalho. Com uma adenda importante: trabalho fora de casa não quer dizer 24 horas sem fazer ou ver outra coisas ... O que, na altura, não se pode é dizer ao patrão, que nos imagina, à distância, sempre a dar ao coco ou, na pior das hipóteses, a dormir ... O que é mentira.

Exemplo: um dia fui ao Rio de Janeiro, em trânsito para S. Paulo, onde se realizava um Feira (?) de Produtos Portugueses. Só que estávamos no Carnaval - e não fui eu que marquei a data do luso certame ... Por isso ... Por isso, perdi uma noite, mas, com autorização conseguida "em cima do acontecimento", andei das 21 horas do dia da chegada ao Rio até às 9 da manhã do dia seguinte na loucura do Sambódromo. Isto é, não dormi e ... e fui trabalhar à hora que estava prevista no meu contrato de trabalho ... Dias depois cheguei a Lisboa, missão profissional cumprida e ... e segredo bem guardado.

Aqui têm. São histórias de vida que aqui acontecem? Sejam. Mas para mim, enquanto seu escrevinhador, são oportunidades para estarmos juntos ...  Gosto de escrever, mas se não aparecerem, qual Jardim, qual história ... As livrarias estão a abarrotar de motivos de interesse.

Obrigado, entrementes, por, até agora, já terem aparecido aqui dezenas de milhar de vezes! Significa, entre outras coisas, que também sabem distinguir trabalho de conhaque ... Bem-hajam, por isso! No Jardim de Inverno continuo para quem vier. Que, à partida, imagino vindo por bem. Seguidor ou não.


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