Um dia, à beira-rio, fizeram uma festa para a terceira idade, houve comes e bebes com fartura, desbobinou-se música a condizer e o pé-de-dança movimentou muita gente. Não faltaram sorrisos.
A organização pendurou um cartaz nas árvores circundantes com a alegre montagem de um projecto de lar para a terra, disseram-se anedotas picantes, o senhor vereador, convidado, não arredou pé e, a julgar pelas aparências, conseguiu manter tudo ao nível das melhores relações públicas.
Entretanto, apresentou-se, "de surpresa", o sr. presidente da edilidade que discursou: não-sim-não-sim - é difícil - talvez!... Talvez não ... Vamos pensar...Tudo a propósito do projecto ali pendurado, em exposição pública.
Não?... - ter-se-á perguntado num sussurro.
E agora que eu ...
EU's Oportunidades de ... E silenciosos desafios com fartura. Aqui?... Ali?...No que é meu?... No que é do ... ?
Estou a "falar" da pré-história, claro. Porque a história, essa, parece estar, finalmente, como fotografada, no século Primeiro. Quase como adiante se vê - no centro da aldeia, verdes um pouco afastados, é certo, mas no meio de gente, como se fosse em casa de cada um ...
Parabéns, queridos primos! Na aldeia somos todos primos. Uns mais chegados do que outros. Até à quinta geração ... Fiquem em paz. Utentes do já (a partir do dia ...) e candidatos ao a haver.
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