"Wasa foi um navio sueco de guerra construído entre 1626 e 1628. O navio afundou-se depois de navegar menos de uma milha náutica (cerca de 2 quilómetros), na sua viagem inaugural, em 1628.
(...) Apesar de uma evidente falta de estabilidade, foi autorizado a zarpar e naufragou poucos minutos depois. (...) O rei sueco, Gustavo Adolfo, estava impaciente, queria vê-lo juntar-se à frota do Báltico na Guerra dos Trinta Anos."
Em Estocolmo, na documentação facultada aos visitantes, o que se revela é... é diferente:
"O Wasa (...) tinha a missão de mostrar as magnificências da nação, do rei e da família real.
É um produto da arte barroca.
Quando foi trazido para a superfície constituia uma ruína - bem conservada. Hoje é um "puzzle" (o maior do mundo, diz-se) composto por 14 000 peças que se estudam sistematicamente e que, no seu conjunto, dão uma ideia do que era um barco de guerra que se afundou e foi recuperado em 1961."
O resto da "história", mal ou bem, está aqui ao lado, na Wikipédia. O que não está na Wikipédia, nem tem que estar, é a estranha emoção de quem tem oportunidade de visitar, na capital sueca, o que a guerra não levou, mas é motivo de orgulho nacional (recomposto após desastre). E, imagine-se, hoje, "brinquedo grande" e ... e atracção turística ...
A mim, cujo tempo foi curto, houve quem, para além da paisagem urbana, fizesse questão de, em Estocolmo, me mostrar, em particular, duas coisas: uma estação de metro cavada na rocha e, em bruto, assim pintada e ... e o Wasa, que se vê com algum pormenor a partir dos diferentes andaimes que o cercam.
Trata-se, na verdade, de um espectacular "puzzle" gigante, como toda a gente saberá, sem, eventualmente, pensar no que foi ter feito da fraqueza ( do desastre) uma força ... cultural e ... e, com o rodar dos anos, turística.
"Ainda há hoje quem, aí ao largo, mergulhe à procura de bocados do Wasa ..." - ouvi.
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