Quem sou eu para dirigir cartas abertas a ministros ou outras pessoas de alta posição?!... Ser um entre dez milhões é ser pouco para tamanha ousadia. Não é, portanto, uma carta o que aqui vou tentar escrever ... É apenas um pedido, ou, se se quiser, um recado, um breve recado. Ao, dos ministros, o Primeiro. Cordial, apesar de tudo (não tenho razões pessoais para que o não seja - o senhor põe, tenta pôr, sempre um sorriso no que diz e eu não posso, não devo, proceder de outra maneira ...).
Percebo, entretanto, que, para si, seja embaraçoso agora mudar trajectórias, mas também não peço muito: sem demagogia, uma semana, só uma semana - mas recheada de esperança. Esperança que não seja apenas embrulho para novos e seguintes socos no meu, no nosso estômago.
Faça isso, senhor doutor. Sem perder o equilíbrio que a sua função impõe. Mas diga-nos, não mande dizer, diga-nos o senhor, olhos nos olhos, durante uma semana, só uma semana, coisas boas para os próximos tempos ... Depois, depois - vá intercalando o mau com o bom. Não nos deixe é nesta angústia diária - que mata. Não acredito que o senhor seja desses.
Obrigado!
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