Este Portugal, corrido de ponta a ponta, é antigo que se farta: Castro Marim, por exemplo, que, para quem vai da capital, fica lá ao fundo, tem um passado que, dizem os livros, remonta a D. Afonso III que, entre nós, imagine-se, há centenas de anos que é citado na lusa história. Talvez menos, no entanto, do que D. Dinis e de que D. Manuel em 1504, que lhe confirmaram o foral e lho renovaram, creio. Creio, porque não vi os documentos. Creio porque sou homem de boa fé e, até certo ponto, acredito no que me dizem e, para falar verdade, vivendo agora, não tenho razões para duvidar do que se escreveu acerca da época de cada um ... (já o mesmo não poderia dizer dos governos de ... e de ... meus contemporâneos, mas aí também a falha poderia existir por falta de distanciamento histórico ... Uma chatice!).
Mas acredite-se no que se acreditar, em Castro Marim há pedras que gritam e, para não falhar na verdade que quero que presida, que reine, neste espaço novo, vou-me às fotografias que tirei quando participei num corridinho algarvio e ... e zás: vejam-nas adiante se for essa a vossa curiosidade. Elas que digam o que sabem. Podem não ser as melhores, mas são as que a minha máquina deu, orientada pelo meu olhar. E é tudo. Com as limitações técnicas dos meios que tenho, mas também com a boa vontade com que, afinal, escrevo neste "pergaminho" de vidro, vidro ou plástico, não sei. De papel dos primórdios do ano 2000 e qualquer coisa, em que estamos.
Sem comentários :
Enviar um comentário