quarta-feira, 5 de junho de 2013

ALGARVE corridinho de ponta a ponta - Albufeira 2

O que é que ainda não se disse ou escreveu acerca de Albufeira? Não sei. O que sei é que, pessoalmente, não detesto a terra, mas abomino o seu estilo de vida, talvez porque a memória me leva ao tempo do escudo e das moedas de que era "troco". Por outras palavras, a ideia central trazida (de Albufeira) do pré-euro é da aldrabice pública, quase descarada, nas ruas da cidade, nas pensões, nos hotéis. A do dinheiro fácil, do "chacun a sa biche et les autres que se lixe..." E é por isso que a Albufeira que me sobra é a de uma certa forma de ser, por exemplo, Torremolinos, não PORTUGAL. E do que gosto é de Portugal, do Portugal feito de verdade, de autenticidade. Gosto dos pescadores da Nazaré, gosto das romarias do Norte.

E daquela festa a que, algures na Beira Baixa, deram o nome de Farrapeiros, e que é uma homenagem anual aos que ofereceram à terra (Dominguiso) parte do melhor que ela hoje tem. A propósito: todos  ao DOMINGUISO entre 28 e 30 deste mês.Vão divertir-se a troco de quase nada. Não há Albufeiras no Dominguiso, com S ou com Z.

Que me lembre, foi em Albufeira que li, pela primeira vez, anúncios como os mostrados na imagem acima.
Depois, depois foi o que se sabe - em todo o país. Mas o pioneirismo não abonou ninguém ... Confirmou, no caso, para além do mais, uma certa forma de viver local. De resto, o negócio dos câmbios encontrou "neste Algarve" terreno fértil ... Vai daí ...

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