O Infante D. Henrique levou-nos até onde o Oceano Atlântico "tinha ajustado" com a agência de viagens: Rio de janeiro. Depois, alguns pagaram mais umas centenas (centenas?) de escudos e foram a Petrópolis, a S. Paulo, a Brasília. De autocarro, de avião, tudo como que num intervalo - para que, na cabeça de quem pudesse, ficasse um pouco mais do Brasil imenso, a comemorar 150 anos de independência.
Pessoalmente, turista apressado que também fui, dei, porta-moedas mal fechado, um salto a Petrópolis (no museu só entra quem revestir os sapatos que leve calçados com os chinelos que lhe emprestam à entrada) e a S. Paulo e, aqui, nomeadamente, ao Butantan que é um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, onde, no serpentuário, os visitantes são convidados, por exemplo, a sentir a emoção de segurar em cobras venenosas (emocionante, sim!).
Mas, para quem chega de Guanabara, com o Atlântico a banhar-lhe as areias, uma ideia central, julgo que para o Brasil ele todo, é S. Paulo, "capital do trabalho", feita betão ... E mais não digo, porque corria o risco de me perder num emaranhado urbano, a cheirar a gente por todo o lado.
Entretanto, a crónica que, breve, aqui se escreve, há-de continuar, sobretudo, com o que da memória ficou e tenta não ser muito maçador para o leitor-de-blogues, amante da pressa (que o há-de matar, coitado ...). Uma coisa é certa: não há palavras para descrever algumas emoções... E esta de ter tido oportunidade de estar no Brasil em plenas comemorações do Grito, prejudica o discurso. Pelo menos, o meu. Que, ao contrário do que vários desejam, não mete pornografia, que, aqui, na NET, sabe-se, é campeã de audiências.
Mais adiante, apesar de tudo, escreverei acerca do salto dado a uma Brasília impossível para peões e ainda, na data, com a estátua do Infante D. Henrique à espera do edifício da embaixada de Portugal em Terras de Vera Cruz.
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