segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Anatomia das ideias (0035) - Comunismo segundo ...

in URSS, segundo a Agência de Imprensa Novosti

"(...) Trabalhamos muitíssimo. Mas continuamos a ter uma infinidade de problemas, grandes e pequenos. É cedo para afirmarmos que já alcançámos plenamente os nossos ideais. O principal, na nossa vida, é a tranquilidade e a segurança absoluta no dia de amanhã. Vemos que hoje vivemos melhor do que ontem e que amanhã viveremos melhor do que hoje.

Um facto interessante: existem no nosso país umas 80 mil caixas de aforro, com um activo de uns 85 milhões de depósitos. Pode dizer-se que cada família tem a sua conta corrente. Nos últimos anos, o depósito médio é de mais de 600 rublos. Dinheiro "para os dias maus"? De maneira nenhuma. A maior parte das pessoas planeia adquirir bens de usos prolongado: automóveis, barcos, etc. Outros poupam para viajar pelo país e pelo estrangeiro (...)."

in Rumo à vitória, de Álvaro Cunhal

"(...) Inspirada pelos ideais do internacionalismo proletário, a obra grandiosa da construção do Comunismo na União Soviética serve os interesses de todo o campo socialista, do proletariado internacional, das classes exploradas e dos povos de todo o mundo. A construção do comunismo e do socialismo aumenta incessantemente a força económica e o potencial defensivo do campo socialista, vai desequilibrando cada vez mais a balança mundial de forças a favor do socialismo e impulsiona todo o processo revolucionário mundial (...)"

in Pensar, de Vergílio Ferreira

"Vi o fim do fascismo. Foi bom. Vejo o fim do comunismo. É bom. E vi durante toda a vida como um e outro foram úteis para o ódio se cumprir. Mas finda a utilidade desses pretextos, que outro pretexto vai ser? Curamos os efeitos da doença, guardamos a doença para outra vez. É a reserva maior do homem, essa, a do mal. Há o que lhe é inevitável, mas não lhe basta. Cataclismos, traições do irmão corpo. Não chega. E a própria morte que é a sua fatalidade, ele não a desperdiça e aproveita-a para ir matando mais cedo. Como um animal do seu sustento. O homem. Que enormidade."

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