sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Recortes do dito e do feito (6)

 Lá vou eu ao passado ... Passado? Não, PRESENTE (antes não fosse ...)
                                           

                                                              O assunto foi ... é
                                                           ENFERMEIROS

"Queixam-se os enfermeiros de alguns hospitais que, do ponto de vista laboral, as coisas não estão a correr bem. Sei pouco disso. O que sei é do papel, diria, decisivo, desses profissionais face aos problemas de saúde que o "despacho" médico matinal, em particular, lhes deixa todos os dias e que vai muito para além do penso e da injecção. Na verdade, se tomarmos como exemplo as unidades centrais, verificamos que os homens e mulheres da enfermagem são, em regra, esforçados e extremamente úteis membros das equipas que, na hora certa, cumprem com rigor e, não raro, exemplar dedicação e humanidade, múltiplas tarefas que, na ausência dos médicos (ou na sua presença), minoram, de modo significativo, padecimentos, os mais diversos. É, aliás, vulgar sabermo-los fisica e psicologicamente esgotados ao fim de um turno de serviço.

Se nos lembrarmos da enorme variedade de situações delicadas que, sem adiamento possível, têm que enfrentar, às vezes, entre gemidos e injúrias, fica-se com uma ideia aproximada do valor do seu trabalho quotidiano. 


É claro que, como em todas as profissões, há, de certeza, os que se "encostam" e os que dão ao coco... Espero que sejam estes últimos os da reclamação laboral, porque o que é frequente é que quem mais reclama é quem menos faz ...


Medalhas e justiça, mais justiça do que medalhas (e discursos), para os que trabalham (mesmo!...) precisam-se."

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