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A "coisa" passa-se em Caracas. Entro num táxi, digo ao motorista para onde quero ir e, pouco a pouco, começo a perceber que o local indicado é fora da cidade... Consulto o porta-moedas para me certificar de quantos bolívares levo comigo e, à medida que a paisagem me apresenta mais hortas do que casas, assalta-me o pânico de não ter dinheiro para regressar ao ponto de partida ...
É então que decido multiplicar por dois (ida e regresso) o valor que, com uma rapidez inesperada, o filho da mãe do taxímetro ia marcando, para em situação de anunciada rotura financeira, regressar de imediato ao local de partida, a pretexto de uma qualquer desculpa de última hora ...
Foi emocionante. Fiquei sem bolívares, mas acabei por regressar são e salvo. E cumpridor dos objectivos que haviam determinado a viagem/as viagens...
Marcialamigo
ResponderEliminarVida de jornalista é assim: sobram as viagens, escasseiam as ma$$a$. Mas, lá que teve pisada, sobretudo depois de contada - lá isso teve...
E para quando uma visitinha e um comentariozinho na Travessa?
Abç
Caríssimo Henrique, bem-hajas pelo comentário. Como dizes, só depois teve alguma graça ...
ResponderEliminarLeio-te a prosa mas sempre me escapa o comentário que SEMPRE faço em silêncio. E, em regra, BOM. Desculpa esta falta de jeito "computadorizada" ... Um abração.