sábado, 16 de agosto de 2014

Os políticos são todos uns chatos ...

A propósito do discurso do Pontal e não só ...

Os políticos são todos uns chatos. Passo a explicar como é que eu, obviamente, cidadão comum (se não fosse não andava aqui ...), gostaria de, em lugar de ler generalidades, ter a possibilidade de, cada vez que o Poder em exercício anunciasse uma "nova medida" para isto ou para aquilo, saber, tão rigorosamente quanto possível, que vantagens objectivas, ou riscos, se prevêm com a prática dessa eventual "nova medida"

e ... e a oposição a essa "nova medida" explicitasse, com exemplos práticos, os benefícios e/ou riscos que o Poder anuncia. E dissesse, com prontidão, como é que faria para obter, por outras vias, melhores resultados, com eventuais menores riscos para cada um.

Dir-se-á: ah, vota-se uma filosofia, uma linha genérica dessas que vêm nos livros e depois, com o tempo, vai-se vendo ... 

Tá bem!... E se não der? Novas eleições resolvem tudo? A gente só vive uma vez ...

Esquece-se, entretanto, que, na prática, quando se acorda, às vezes, já é tarde e lá tem que, eventualmente, voltar tudo atrás ... Entretanto, já muita gente adoeceu ou morreu porque alguém lhe apressou a vida, etc. Muitas coisas ...

Por exemplo: "vamos mexer na Segurança Social." Ok! Sim, senhor. E o que é que me vão dar (agora e a prazo)? Ou não vão dar-me nada a mim, mas garantem, tanto quanto a conjuntura global permitir, que, por exemplo, a minha descendência directa vai ter direito a ...

É o dizes. Acenam. Ou nem isso: defendem o tacho, ajeitam-se e ... e quem vier atrás que feche a porta.

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