quarta-feira, 22 de julho de 2015

MACAU: Siza Vieira defende demolição da fachada do Hotel Estoril



by Ponto Final
Decisão final quanto ao destino a dar ao edifício será tomada nos próximos dois meses.
1. hotel_estoril-1

Álvaro Siza Vieira defende que a fachada do Hotel Estoril deve ser demolida.
Esta foi a opinião que o arquitecto português transmitiu ao secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, num encontro em que o governante de Macau pediu a opinião do arquitecto.
"Alexis Tam disse que o referido arquitecto [Siza Vieira] propôs o desenvolvimento de um novo projecto, ou seja, não manter a fachada, porque considera que esta não integra o importante património cultural de Macau, assim como, caso a fachada seja preservada, será necessário uma obra maior, com um período de construção mais longo para que o espaço se transforme num centro de actividades recreativas e culturais para os jovens", assinala o documento divulgado ontem e que relatou o encontro de ambos, durante a recente deslocação que Alexis Tam efectuou a Portugal.
No futuro está ainda prevista uma visita de Siza Vieira a Macau para "se reunir com arquitectos locais, a fim de trocarem impressões sobre o projecto", lê-se no documento.
Ontem, Alexis Tam assegurou ainda que a decisão final quanto ao reaproveitamento do edifício do Hotel Estoril vai ser tomada nos próximos dois meses.
No entanto, antes de optar por uma solução, o Governo lança hoje uma consulta pública para recolher ideias sobre o reaproveitamento do antigo hotel e também da piscina municipal que lhe é anexa.
No texto da consulta, o Executivo adianta que quer tornar a actual piscina do hotel numa piscina aquecida e aberta durante todo o ano. A ideia passa ainda por construir ainda um piso superior. Ao mesmo tempo, o Governo vai ponderar a possibilidade de se desenvolver um espaço subterrâneo para construir um parque de estacionamento.
Quanto à altura do edifício, esta deve manter-se, diz ainda o documento de consulta pública.
O processo de auscultação, que vai decorrer até dia 20 de Agosto, segue-se a uma série de sessões de esclarecimento públicas.
Até ao momento, segundo o Governo, já foram organizadas 13 reuniões que contaram com a participação de 1800 pessoas de várias áreas, tais como membros do Conselho Consultivo de Cultura, a Associação dos Moradores de Macau e dirigentes escolares.

Sem comentários :

Enviar um comentário

Seguidores