domingo, 6 de março de 2016

Doze anos da vida politica de Cavaco Silva por contar: É A HORA!


Esta, às vezes (não sei se já o escrevi), espécie de assembleia popular que se forma à volta do banco, incentiva, provoca, não raro,  ideias mirabolantes, eventualmente, controversas, sobretudo porque aqui se tem reiterado a "jura" de não fazer deste espaço, nomeadamente, uma tribuna, sobretudo, uma tribuna político-partidária (embora se perceba que teria eventuais interessados em lista de espera ...)

Não se resiste, porém, a "exarar" aqui um pedido, eventualmente desnecessário:

na hora da partida, tomar a liberdade de solicitar ao, agora, quase ex-presidente da República, Prof. Aníbal Cavaco Silva, que, à semelhança com o que já fez em duas oportunidades (Fevereiro de 2002 e Março de 2004), reúna, se é que não o fez já, ou está a fazer, as suas "memórias políticas", nomeadamente, para, não diria, zangadas as comadres, conhecer as verdades, mas a fim de, numa Autobiografia Política III, se saber, no essencial, quais foram os temas que, no eventual "segredo dos deuses", agitaram, mobilizaram o país - sem que o país tivesse percebido ...

Aníbal Cavaco Silva, o cidadão, o politico, o Presidente da República, sem atraiçoar os naturais SEGREDOS DE ESTADO, deve ter "muito que contar" à opinião pública - que, comedida nos seus juízos, só ganhará com o conhecimento das verdades por dizer. Sejam elas quais forem.

Em síntese: espera-se, espera o cidadão que, quase todos os dias, faz deste espaço lugar de cavaqueira, o "relato" não falte - "A BEM DA NAÇÃO".

Em 2002 e 2004 foi assim (dois volumes). Agora, 12 anos decorridos "sem biografia que se veja", É A HORA! Gostaríamos de saber tudo. Na primeira pessoa, como nos anteriores trabalhos, se possível.

Repassa, repasse. Sem azedumes. Entretanto, já agora, também não desagradaria, digo eu, novo volume autobiográfico de um Mário Soares, que igualmente não deve, se puder, ter pouco para contar.

A História de Portugal contemporâneo não pode, não deve dispensar NADA, nem ninguém. Para que a verdade acerca de tudo possa, na medida do possível, ser transparente.

E tu, Caro Leitor, Visita Amável deste espaço, multiplica a ideia para que a História não venha a ser apenas um conjunto monocolor de palavras ditadas sabe Deus como e porquê. E, eventualmente, deturpadas ao serviço de generalidades de catecismo - aprendido, ou não, em "lugares de culto", nem sempre inequívocos.

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